Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
11 junho 2009
Morreu Ricardo Rangel
14 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Os meus sentimentos 'a familia.
ResponderEliminarAbdul Karim
Com o jà desaparecimento fisico desse monumento tecnico e teorico da fotografia, especialmente a moçambicana, passo a näo me perdoar por ter participado numa conferência por ele dada, da qual näo fiz nenhum registo, nem foto nem video.
ResponderEliminarQue todo o Moçambique saiba proteger a sua memoria. Paz à sua alma.
Félix Mula
Professor,
ResponderEliminarRecebo esta notícia com muita dor e consternação. Perdemos no espaço de uma semana duas importantes figuaras nos anais da nossa hstória, Atanásio Dimas, do Jornal Notícias, e Ricardo Rangel, o decano do fotojornalismo. Tinha-o, no Rangel, uma referência internacional. É uma perda irreparável sem dúvidas. As famílias enlutadas os meus pêsames.
Um abraço
Doi muito, mesmo.
ResponderEliminarMuito, muito, mesmo.
Vou ouvir Coltrane e recordar, sem as ver, as suas fotos que mais me marcaram. A começar pelo rapaz a espreitar, entre as madeiras, de "Xipamanine Blues".
Sinto que o vôvô iria gostar.
Uma imensa saudade, que as fotos, o grande saber de experiência feito que nos legou e a recordação de sua força e jovialidade constante alimentarão para sempre.
ResponderEliminarFátima Ribeiro
Paz à sua Alma
ResponderEliminarvem ai Mauro Pinto
ResponderEliminarvem ai Mauro Pinto
ResponderEliminarVery very SAD
ResponderEliminarA vida é uma passagem.
ResponderEliminarImporta percorrê-la com dignidade, como fizeste.
Descança em paz.
___
Morreu uma das figuras mais marcantes dos últimos 50/60 anos da história de Moçambique. Amigo, confidente e contemporâneo de Craveirinha e da Noémia, Ricardo Rangel pode ser considerado um dos precursores da moçambicanidade.
ResponderEliminarTive o privilégio de com ele privar. Primeiro no espaço cultural que ele abrira na terminal ferroviária de Maputo. Depois, nas visitas que lhe fiz no Centro de Formação Fotográfica, local onde trabalhou até aos últimos momentos da sua vida. Fiz-lhe a última visita há menos de 45 dias onde, mais uma vez, admirei o paciente trabalho de catalogação do grande espólio fotográfico de que aquele Centro é depositário. Tinha ele imenso orgulho nessa faceta do seu trabalho, feito por uma equipa pequena e muito dedicada. Disse-me, mais de uma vez, que aquele poderia ser um dos melhores arquivos fotográficos de África.
Rezo fervorosamente para que o trabalho paciente e desconhecido do grande público que Ricardo Rangel pionerou tenha continuidade. É de esforços como aqueles que os nossos bisnetos irão, no futuro, avaliar os sacrifícios que esta geração consentiu para construir este país.
Até sempre Rangel, figura a que nunca me atrevi a chamar amigo.
Gabriel Muthisse
Pesames a familia e RIP (Rest in Peace) Ricardo Rangel!
ResponderEliminarEspero que os que tem a faca e o queijo para atribuir titulos de "Heroi Nacional", nao se esquecam deste filho desta terra!!!
Oara aqui está um homem que amou e gozou bem a VIDA.
ResponderEliminarNaita Ussene, um seu discipulo, quando perguntado do que gostava mesmo Rangel disse: um bom copo, uma bela mulher ... JAZZ.
Saravá Ricardo !
SAVANA FM 100.2, em homenagem a R Rangel está desde ontem a transmitir SÓ JAZZ. A programação manter-se-a' até segunda-feira, dia do seu funeral.
ResponderEliminarO corpo de RR estara'em câmara ardente a partir das 13.00h. de segunda-feira no edifício do Conselho Executivo, na Praça da Independência, em Maputo