No portal da Renamo surgiu uma nova expressão: geosfera política moçambicana. Essa expressão é o título de um artigo no qual o partido ataca primeiro o que chama "comunistas" (sem referência explícita à Frelimo), depois os quadros da "nova geração" ("Esta filosofia adoptada pela RENAMO não é de fácil assimilação para determinados segmentos mesmo que tenham uma bagagem académica aceitável, pois a conjugação do velho e do novo sempre foi conflituosa") e, por fim, mais demoradamente, o MDM em geral e Deviz Simango em particular. A propósito do que se passou hás dias em Nacala, quem escreveu o artigo descobriu uma coisa: os atentados são apenas contra os chefes de Estado. Mas leiamos a prosa deste parágrafo: "É assim que uma bala disparada para o ar, a partir de uma arma arrancada a polícia por populares, é transformada em objecto de atentado. Ora, o nosso fraco entendimento indica-nos que atentado é feito à figura de um Chefe de Estado. Num atentado, a acção recai directamente ao sujeito. O alarmismo do «artista» em questão dá a entender que escapou misteriosamente de uma chuva de balas todas elas disparadas pelo Presidente da RENAMO, ou a seu mando como tenta-se transparecer, o que como é óbvio não constitui a verdade."17 junho 2009
Geosfera política
No portal da Renamo surgiu uma nova expressão: geosfera política moçambicana. Essa expressão é o título de um artigo no qual o partido ataca primeiro o que chama "comunistas" (sem referência explícita à Frelimo), depois os quadros da "nova geração" ("Esta filosofia adoptada pela RENAMO não é de fácil assimilação para determinados segmentos mesmo que tenham uma bagagem académica aceitável, pois a conjugação do velho e do novo sempre foi conflituosa") e, por fim, mais demoradamente, o MDM em geral e Deviz Simango em particular. A propósito do que se passou hás dias em Nacala, quem escreveu o artigo descobriu uma coisa: os atentados são apenas contra os chefes de Estado. Mas leiamos a prosa deste parágrafo: "É assim que uma bala disparada para o ar, a partir de uma arma arrancada a polícia por populares, é transformada em objecto de atentado. Ora, o nosso fraco entendimento indica-nos que atentado é feito à figura de um Chefe de Estado. Num atentado, a acção recai directamente ao sujeito. O alarmismo do «artista» em questão dá a entender que escapou misteriosamente de uma chuva de balas todas elas disparadas pelo Presidente da RENAMO, ou a seu mando como tenta-se transparecer, o que como é óbvio não constitui a verdade."5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Nem sei se vale a pena comentar sobre o conteúdo do texto nem imaginar que o escreveu... Mas é o mesmo que nem conseguiu, pelo menos, retirar a lista dos membros do governo onde consta o falecido Dr. Alone, os que se demitiram há meses, e até o dito como secretário do partido do Viana, Agostinho Murrial.
ResponderEliminarSobre a GEOSFERA política:
ResponderEliminarOra vamos lá ser "razoáveis", menos perfeccionistas.
> Porque não há-de a Renamo ter direito, TAMBÉM, a contribuir para o enriquecimento da lingua portuguesa com a introdução, hoje vulgarizada, de um neologismo da sua autoria?
>> Neologismo = emprego de uma palavra ou FRASE nova.
Já tinham lido ou ouvido a expressão "geosfera política"? Não, certamete. E Geopolítica? Já, com certeza!
Pois fiquem sabendo que, AGORA, graças ao poder criativo da Renamo, passamos a dispôr de duas expressões com um mesmo significado:
(i) Geopolítica = (ii) geosfera política = (iii) interpretação da evolução política nas nações em função de factores geográficos, donde:
>> GEOSFERA POLÍTICA MOÇAMBICANA = interpretação da evolução política na nação Moçambicana.
__
Quanto ao texto, no seu todo, e tendo em conta os textos das outras formações da nossa "geosfera política", acabei por achá-lo equilibrado,
... com exceção da "castração" ao âmbito da palavra Atentado: contra a ordem pública ou vida de qualquer cidadão e NÃO, exclusivamente, contra a vida de um Chefe de Estado.
__
Estou de acordo com o sr. Anónimo 18/6/09 1:49 AM.
ResponderEliminarPorque não?!
Uma contribuição criativa para a Língua Portuguesa, para as ciências políticas.
O Mia Couto já tem concorrência, e ainda bem, já que sou fervoroso adepto de mercado livre, criativo, anti-monopolista em todos os sentidos da palavra.
Espero bem que a Renamo consiga e prossiga na senda criadora, e renovadora do léxico político-social.
Saudações
ResponderEliminarQuando dizem que Renamo lutou por interesses pessoais eu acredito, mas quando diz que lutou para democracia, fica difícil acreditar; se é pela democracia, ate quando o Sr presidente Dhlakhama vai se candidatando e perdendo? Sera que não há mais alternativas?
Quando diz "... acordos tácitos entre os líderes políticos que desde os primeiros anos das eleições democráticas e multipartidárias..." Assim quer dizer que O Sr Presidente nunca iria fazer comício no Maputo, porque la esta o Guebaz, e nem iria ao Chiveve dominado pelo Daviz. Se lutassem pela democracia, não haveriam esses acordos que nem existem na constituição. Sera que FRELIMO e RENAMO estão a esconder outras coisas para o povo??
" Após essa encenação, Simango aparece como pacifista e anuncia o adiamento do seu evento para a mesma cidade escolhida pela RENAMO, há dois anos, e para datas próximas." Que congresso da Renamo esta a se referir aqui?? Acho que Renamo não podia acusar outras forcas politicas por uma negligencia própria.
"... Este comportamento deixou transparecer a ambição desmedida daquele ex-membro da RENAMO que passava por conservar os seus interesses pessoais e não os interesses da colectividade a que dizia pertencer" Sinceramente, os interesses pessoais, sera que o povo ia lhe dar confiança e sobretudo ganhar as eleições? Não me digam que houve fraude como sempre tem dito.
Finalmente quero comentar sobre "... Ele (Daviz) faz da Renamo sua Machamba" que nos últimos dias o Mazanga e o próprio Sr Presidente da Renamo tem falado ao publico; realmente não um líder politico não deveria falar coisas sem pensar, mas pode ser "criancice" como diz o Presidente Dhlakhama? ou Desequilíbrio como diz o Macuacua. Porque essas pessoas que saem da Renamo não são crianças, deixam elevados cargos na Renamo para ser um simples membro de MDM.
THE QUESTION IS: O que se passa dentro da RENAMO??
Agradeço
Pau que nasce torto morre torto. Será que isso quer dizer que filho de traidor é traidor ? que filho de ambicioso é ambicioso ? Viva e Democracia e Abaixo a auto-vitimização.
ResponderEliminarUm renamista atento