Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 junho 2009
Eles e nós: representações sociais num bairro de Maputo (7)
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Eu chego a pensar que o nosso país não tem nenhuma polícia que velasse por essa áera. Polícia ou serviços de fronteira como aliás acontece aqui em Portugal e em Bruxelas. O país foi "assaltado" por estrangeiros ilegais, que muita das vezes trazem prejuízos a economia nacional, prostituição, assaltos, roubos, etc sem que alguém decidisse colmatar esta situação. Porquê assim? Somos estranhos em nosso próprio território!!!
ResponderEliminarBoas festas.
De estranhar é também, por outro lado, a razão por que Maputo está cheio de bares e restaurantes, lojas e mais lojas formais de vestuário e calçado e outros negócios a retalho, mas praticamente nada pertence a moçambicanos. Por que será que só podemos falar de moçambicanos (há excepções, é claro)em cabeleireiros, mercados e dumbanengues?
ResponderEliminar“… Eles estão mais preocupados com o negócio …”
ResponderEliminar O estrangeiro, EMIGRANTE, é, em regra, um misto de aventureiro e empreendedor, alguém que tem a coragem de deixar familiares e amigos e partir em busca de melhor vida, em ambientes desconhecidos.
São gente de fibra … para quem “tempo é dinheiro”. Como bem observa o povo, “eles estão mais preocupados com o negócio…”.
Sim, eles têm objectivos concretos e lutam por eles, algumas vezes, à margem da lei: um risco calculado, que aceitam assumir.
Em regra, há uma boa percentagem de homens com sucesso, pois resultam de uma espécie de selecção natural: são os inconformados com a estagnação do nível de vida, audazes, enfrentam o desconhecido.
Por vezes integram-se nas sociedades de acolhimento /invasão e ficam. ... muitas vezes, os encantos das nossas mulheres prendem-nos de vez. Não perdemos nada com essa mistura de genes.
Também nós temos muitos emigrantes nos países vizinhos, Àfrica do Sul em particular, e alguns pelos quatro cantos do mundo.
Não esquecem os familiares e, com suas “remessas de emigrante” constituem uma importante fonte de divisas para o país: são, de facto, uma das nossas maiores e melhores exportações (de força de trabalho e/ou massa cinzenta).
É pois natural que, singrando no meio de tanta da nossa miséria, os estrangeiros Africanos acabem por ser olhados com desconfiança e alguma hostilidade por nós.
É verdade que muitas vezes há falta de transparência nos negócios … eles apenas aproveitam as fragilidades que encontram.
Respeito essa gente!
__
Concordo com a sua análise. Muito obrigado.
ResponderEliminar