Representações sociais são sempre fenómenos merecedores de atenção. Como é que alguns de nós, Moçambicanos, constróem os estrangeiros? E como é que estes nos constróem? Numa curta série – percutida pelo fenómeno do bicho-papão-nigeriano -, vou deixar aqui pequenos extractos de entrevistas feitas num bairro da periferia da cidade de Maputo por um dos meus assistentes. Começarei pelos estrangeiros, tarefa sempre muito difícil, pois regra geral recusam falar, dizendo que não querem problemas.
(continua)
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