Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
17 junho 2009
Documento
13 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
é a arvore que esconde a floresta
ResponderEliminare nao se vê nem a polana caniço junto do centro de estudos do prof
Rui
A velha China, velha de sábia, tem um País e 2 velocidades.
ResponderEliminarEstão a dar-se bem.
O disco riscado de "temos que acabar com os ricos" já não dá.
O Povo Moçambicano precisa urgentemente de uma nova música, um novo disco:
- Editora MDM;
- Artista POVO MOÇAMBICANO;
- Arranjo musical DEVIZ SIMANGO;
- Título VAMOS ACABAR COM OS POBRES.
Já cansei do homem novo, não dá, nunca deu.
Fazer o quê?
Para quem duvidava haver pessoas dentro da Frelimo com pensamentos diferentes, ai está o Sr. Marcelino dos Santos, mais uma vez na ribalta. Sobre as suas palavras, o que ele disse, subscrevo-me na íntegra sem antes citar um verso de Jorge Rebelo, extraido do seu livro... (que o próprio autor me ofereceu no seu gabinete de trabalho) "não basta que seja pura e justa a nossa causa, é necessário que a pureza e a justiça exista dentro de nós." E você acredita nisso? Foi a pergunta que ele me fez. A resposta foi, obviamente um SIM!
ResponderEliminarUm abraço
sabias palavras do quota Marcelino, concordo plenamente.
ResponderEliminarEu sou jovem e penso k o nosso sistema de educacao nao está virado para criticas mas para replicacoes.
Um estudante mocambicano decora textos com muita facilidade, mas nao é capaz de ler um livro no sentido critico do mesmo. Como poderemos ser "agressivos" na arena politica, se temos dificuldades na arena cientifica onde há mais espacos para criticas.
penso k tudo deve comecar no sistema de educaco, em k deixamos de dizer sim senhor professor, mais tambem debatemos e criticamos as ideias e teorias k nos sao ensinadas.
Prof.,
ResponderEliminarEste post e a reportagem em que se basea levantaram-me duas questões: i)Será o Partido Frelimo e, sobretudo, a sua elite, um partido de esquerda, de direita, centro-direita ou centro-esquerda? E esta questão conduziu-me a "desvalorização" a que se remetem estes questionamentos, cá entre nós. Armando Guebuza disse durante a campanha eleitoral de 2004 que não interessava este debate de esquerdas e direitas, etc. Pena o jornalista, já não me lembro quem era, mas na STV, não ter perguntado: Por quê não interessa? Será uma forma de legitimar a incoerência entre as Frelimos de Mondlane, de Samora, de Chissano e de Guebuza?
ii)Haverá dentro desta Frelimo (de Chissano e de Guebuza) quem se importe com posicionamentos como este do Kalungano? A haver, quantos seriam e que influência teriam junto dos seus pares?
Talvez seja importante voltar a sempre actual série: Informação-Natureza - O Pensamento da Direita, Hoje. Com mais ingredientes, claro!
E já agora, debates similares podem ser acompanhados nestes blogues: http://www.ladroesdebicicletas.blogspot.com/
http://ovalordasideias.blogspot.com/
Abraço,
Thomas Selemane
A coisa está a ficar cínica demais. Logo este papá!!!!
ResponderEliminarJá repararam na legenda da figura da reportagem? O lúcido de Jorge Rebelo ficou reduzido a Jorge Ribeiro...hahahahahahh, "Lapsus Linguae"? hahahahahahh
ResponderEliminarE mais, Marcelino ficou Marvelino, deve ter sido por culpa da vizinhança do C com o V no teclado do computador. Olhando para uma mesma imagem durante muitos minutos, muitos detalhes tão pequenos quanto importantes, sempre aparecem...
ResponderEliminarUma, duas, andorinhas não fazem a primavera.
ResponderEliminar" ...
Passados 15 anos – a Frelimo registou-se como partido no dia 19 de Agosto, (Vide Boletim da República (BR) III Série Nº 43 – de 23 de Outubro de 1991) – Entre os propósitos declarados, os membros de proa de partido, que em tempos recentes professavam a religião «Marxista–Lenenista», agora têm outro Deus: O Capital.
Será que ainda constróem o socialismo?
Joaquim Chissano assume o poder, por consequência da morte de Samora Machel, num contexto em que a guerra fria atingia o seu clímax antes da inevitável queda do “Muro de Berlim”.
Coube a Mário Machungo (actual PCA do Millinium bim), que detinha a pasta de 1º Ministro, implementar o «Programa de Reabilitação Económica (PRE)».
O objecto social do partido Frelimo segundo os seus estatutos de 1991, inclui entre outros, a “construção do socialismo”, uma verdade que nos dias que correm virou um hiato declaradamente utópico.
Assinam os estatutos da Frelimo, Joaquim Chissano, Marcelino dos Santos, Alberto Joaquim Chipande, Jorge Rebelo, Mariano de Araújo Matsinhe, Jacinto Soares Veloso, Mário Fernandes da Graça Machungo, Pascoal Manuel Mocumbi, Eduardo da Silva Nihia, Feliciano Salomão Gundana e Rafael Benedito Maguni, este último já falecido.
Das investigações levadas a cabo pelo «Canal de Moçambique», de 1990 a 2003, salvam-se,
quiçá tenham perdido o barco,
Marcelino dos Santos e Jorge Rebelo. Os dois não fazem parte do novo organograma empresarial ora estabelecido com os adventos do capitalismo que pelos vistos não coube no famoso túmulo então advogado pelo primeiro hino nacional.
Sectores próximos da Frelimo acreditam nessas duas figuras como sendo os “continuadores fiéis” da causa inicial.
..."
in http://group.xiconhoca.com/2008/11/29/mocambique-de-bureau-politico-a-clube-de-empresarios/
2006-08-10
Vale a pena ler.
Isto de quem na vida activa apenas fez política e, desde cedo, teve direito a "palácio" com ampla vista para o mar, vir criticar os que têm palácios ... sem vistas para o mar, dá pano para mangas!
ResponderEliminarApesar da "fixação" socialista de Marcelino, reconheço que teve o bom senso de saber livrar-se do VETERANISMO e dar lugar a outros actores políticos, embora de longe em longe "renasça" num ou noutro evento, como agora! O mesmo sucedeu com o ideólogo, Rebelo, que estimo.
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parece que Marcelino tem punho suficiente para que este questionamento seja de forma legal e punivel pelo menos de uma forma indirecta .de quem sao as casas?
ResponderEliminardo resto é boa politica da continuidade dos ideias do partido antes da independencia .
discursos sao descursos ,que temos que combater a pobreza todo mundo vai ouvindo ,mas quanto dinheiro vai se gastando para fazer chegar este discurso aonde populacao alvo nao tem uma minima imaginacao do que é gestao de recursos.populacao que muitas vezes tem como sonho um dia passeiar de Helicopteros , que tambem os vem sendo passeiando gastando no seu aluguer perto dos 7milhoes para divulgar outros 7 milhoes .e mais nao disse o que rsta fica para as contas dos economistas
Sábias palavras, estas proferidas pelo kota Marcelino, mas uma dúvida fica no ar “ele tem ou não um palácio no referido bairro?”. Significa isto que não concorda com o que os seus camaradas andam a fazer (a edificação de grandes palácios com o dinheiro do erário publico)?
ResponderEliminarDeixando isto de lado e atacando a educação. Nós necessitamos de jovens com sentido crítico, quando digo critico, não me refiro aquele tipo de gente que só sabe criticar por tudo e por nada, sem antes fazer uma breve análise. Hoje, apenas estamos a formar simples reprodutores, e ainda por cima mal reproduzem aquilo que decoraram ao longo do tempo em estiveram sentados na carteira.
A nossa educação é de má qualidade. Desde a primária até ao nível superior. A título de exemplo, o novo currículo introduzido no ensino primário é problemático, em que a passagem é automática. A dias, um vizinho, dizia a filha não deveria estar na classe em que está, segundo ele, o nível de conhecimento dela é péssimo, que estava a ver a possibilidade dela recuar de classe por era inaceitável. É um pai desesperado. No nível superior, existem alguns departamentos que estão a fazer bom trabalho, mas de resto é uma lástima. Como ter jovens corajosos, com sentido critico assim? Mesmo assim, o nosso Governo insiste com a expansão do ensino superior.
Temos a UP a despejar novos “drs”, para o mercado de trabalho, mercado este que está bastante agressivo, em que se exige que o diplomado esteja preparado para executar as tarefas. ONDE é que vão encaixar esse exército de novos diplomados os ditos “drs”? Hoje em dia, os empregadores não querem saber de investir na formação, querem-no pronto, seria o mesmo que dizer um produto acabado pronto a usar. Isso é muitíssimo preocupante.
For Shizzle
Marcelino dos Santos é o dono da Frelimo. Ele é quem mais decide que ninguém lá. Ele disse que o Estado Mocambicano é pertenca do partidão e isso está a acontecer. Agora fazer esta propaganda política publicamente, eu não levo.
ResponderEliminarSe há quem se chatea facilmente por crítica, é Marcelino dos Santos. Eu vi ele a chatear-se com um grupo de tufo em Nacala-Porto por ter cantado uma cancão crítica. E não será por isso que ele clama por educacão política aos artistas?