Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
28 junho 2009
Casamentos ontem: rituais de azáfama
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Penso que quis colocar dois videos, mas so há um...
ResponderEliminarLara
Sem dúvida, houve um problema temporário, mas já o resolvi. Obrigado.
ResponderEliminarCasamento atrás de casamento, coisa para dizer que a crise mundial existe sim, mas, para os nubentes, podem dizer...na casa do vizinho.
ResponderEliminarUm abraço
Esta EXUBERANTE e CONSUMISTA forma de comemorar casamentos e outras datas, com arranjos florais e fitas enfeitando carros, vistosos vestidos de noiva e vestes das(os) acompanhantes, cortejos pela cidade com filmagens, prolongadas sessões fotográficas, nada tem de tradicionalmente africano: são hábitos ASSIMILADOS, que acabam endividando nubentes e, principalmente, os padrinhos;
ResponderEliminar MAS, porque dão estatuto, tendem a ser uma aspiração dos jovens que vão casar, dos casados que apenas o fizeram tradicionalmente, dos que comemoram as diferentes “bodas”, de esmeralda, prata, ouro, platina, etc.
É caso para dizer-se: “vale mais um prazer na vida, mesmo que por endividamento, do que uns meticais bolso”.
MAS, em última análise, o factor que mais pesa na avaliação das festas, casamentos incluidos, quer nos meios urbanos, quer no meio rural, é a quantidade de COMIDA E BEBIDA disponível.
Por aí se avalia, se valeu a pena ou não, a “seca” do tempo perdido no palácio dos casamentos, na cerimónia religiosa, no cortejo, com as fotos, nos discursos, etc.
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Impossível transitar. É um pesadelo para quem vive ou tenha de passar na Av. Friedrich Engels e na Julius Nyerere. Porque é que não devolvem o Ateneu que roubaram aos Gregos e constroem o Palácio num lugar mais amplo?
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