Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
12 junho 2009
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Deixem ela tentar...
ResponderEliminarCom taxas de prevalência em Maputo Província e cidade a aproximarem-se rapidaente dos 30% não é apenas ALARMANTE como refere a Ministra, é, JÁ, DRAMÁTICO!
ResponderEliminar> Segundo Luisa Diogo (em O País, 12/06/09), Maputo regista mais de 500 novas infecções dia!
A prescrição de anti-rectrovirais quando iniciada a tempo, complementada com boa alimentação, transforma o portador em doente crónico, com alguma qualidade de vida, mas sempre com reflexos negativos ao nível da produtividade física e intelectual. Tendencialmente, são sempre um incremento de encargos futuros para a sociedade.
Gastam-se rios de dinheiro em campanhas, que enchem os bolsos de alguns, mas sem resultados concretos.
> Segundo Luísa Diogo, vem aí um "PLANO DE EMERGÊNCIA para a região SUL": mais uns milhões de dolares para desbaratar.
Vivemos na ilusão do paraíso do sistema de economia NEOLIBERAL, onde o que importa é o negócio, o facilitismo.
> As nossas televisões, rádios, jornais são agressivos intermediários no apelo ao consumismo do banal, à hipervalorização da CURTIÇÃO, música, moda, alcoól, muito alcoól e a banalização do sexo, com ou sem protecção, é apenas uma questão de preço ... mais risco, mais facturação, mais bebida, mais CURTIÇÂO.
Problemas estruturais não se resolvem com Planos de Emergência: é preciso ir à raíz dos problemas e tratá-los a partir daí (bem fundo).
> Emergência é mera cosmética, encobre, mas não altera a substância.
> O nosso Governo tem culpas no cartório
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Dr Gany a contas com a PIC e PGR aonde chegamos.....
ResponderEliminarO pior de tudo é que há gente a enriquecer a custa desta fatídica epidemia. Os números são realmente assustadores, por um lado causado por questões culturais, por outro lado devido a pura ignorância das pessoas. Penso que as estratégias de combate e prevenção são boas, falta é a responsabilidade com que os mesmos são executados. Por exemplo, no nosso currículo educacional pouco valor se dá sobre o HIV-SIDA, os professores pouco falam desta doença, os motivos desconheço!!!
ResponderEliminarUm abraço