Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
12 maio 2009
Salomão Moyana : governo comprou a alma da CNE
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A questão que coloco é como deveriam ser pagos os salários ou senhas de presença dos membros da CNE?? Qual deveria ser o critério?? Qual é a experiencia dos países vizinhos?? Quanto ao que já li em tempos os membros de todas CNEs que já tivemos, sempre tiveram tratamento VIP, incluindo policias (á paisana ou não) á porta das suas casas. Recordo me do lindo Volvo que o Prof Mazula tinha na CNE, assim como dos Hyundais que foram distribuidos aos membros no fim do processo, até o Padre Dionisio recebeu um.
ResponderEliminarXexe
So vao falar, os que estiverem interessados na mudanca.os equilibrados.
ResponderEliminaros outros, vao engraxar, e continuar calados.
Fazer-se reinar em toda a administração é projecto do Governo-Partido. Esta é uma forma de se posicionar através do “aliciamento” directo com bens do Estado, o que de certa forma sai mais barato. É obscuramente transparente, para eles. Infelizmente a nossa “sociedade civil”, na maioria, não pode medir a gravidade da situação.
ResponderEliminar"Sociedade civil com estatuto de governantes", p.7
ResponderEliminarEste ponto é muito importante, quando se trata de debater as percepções da sociedade civil sobre o seu domínio e universo: quem deve ser considerado para dela e quem não deve. O estudo sobre o Indice da Sociedade Civil 2007, promovido pela FDC, aborda este assunto. Membros da sociedade civil defenderam que a Frelimo e a Renamo não fossem incluidas na definição de SC, apesar de terem estatuto de associações com fins não lucrativo. Segundo este argumento, tais organizações fazem parte do domínio do (ou lutam pelo) poder político e Estado, não pela sociedade civil. Na Grecia, as OSC punham o mesmo tipo de problema relativamente à Igreja principal, fortemente ligada ao poder. O argumento de Saloman Moyana vai na mesma linha, com muito mais força, quanto à parte da SC que fica refém do poder político e do Estado. Veja o referido estudo sobre o Indice da Sociedade Civil 2007 aqui (http://www.iese.ac.mz/lib/af/pub/ISC2007_Lancamento%20do%20livro11.06.08.pdf).
AF
Por causa da necessidade de estabilidade politica de Mocambique, ate podemos aceitar as falhas da 1a CNE. Mas em 2009 que CNE seja o que esta e repugnante.
ResponderEliminarNao entendo medo que a Frelimo tem de perder as eleicoes. Sera que va descobriram (Frelimo) que ja tem mais legitimidade?
Apoio que MDM trabalhe e trabalhe mesmo de dentro de aparelho de Estado para destronar a Frelimo. As coisas nao podem continuar assim.
Ora aqui está uma oportunidade para que, no próximo Domingo, no seu Domingo, tenhamos o Coronel Vieira a vociferar contra "Alguma imprensa semanal ... a reboque da dita imprensa liberal ...", concluindo, para ser coerente: Negra !
ResponderEliminarParabéns ao Moyana pela Verticalidade.
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AM
Alguém duvida?
ResponderEliminarPara mim, a única independência da CNE, só é possível com participacão massiva nas eleicões, não consiguindo-se invalidar muitos votos que tornem o país de um único partido, por um lado. Por outro, é reduzindo a possibilidade de fraude por uma vigilância cerrada. Toda a fraude que passar, passa em benefício ao poder. A prova de toda essa gente nunca ser transparente é deixar impunes àqueles individuos apanhados a invalidar votos em Nacala-Porto.
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