Outros elos pessoais

26 maio 2009

Os heróis africanos de Manuel

Tenho a desconfiança de que agora compro o semanário "Público" para ler as crónicas do Manuel Mendes (recorde a última aqui). E estou quase certo de que neste diário tem bué de gente à espera também de o ler...Bem, aí tendes a sua crónica na edição desta semana daquele semanário, já à venda (clique com o lado esquerdo do rato sobre a imagem para a ampliar):

7 comentários:

  1. O Manuel nao 'e assim tao pessimista, nem critico tao negativo.

    Apenas tem valores diferentes, mais HUMANOS talvez.

    Os herois dele, sao outros, provavelmente nao guerrilheiros.

    O Manuel nao me parece nem tao pouco belicista, pegou na caneta, arranjou papel e decidiu fazer -se ler.

    o Manuel, 'e HUMANO, e usa a escrita para expressar o que lhe vai na alma HUMANA!

    o Manuel 'e DEMOCRATICO.

    Cada um com cada qual, tem o direito de gostar ou desgostar!

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  2. Até que ele leva jeito, não pelo lado literário, mas pela frontalidade e simplicidade com que escreve. Não acho que ele seja um pessimista, mas um provocador talvez. Acho que tenta cutucar o leao com a vara para ver a reação do público e criar debate a sua volta.
    Vamos segui-lo e, sobretudo, por meio deste diário. Cá (Tete) os jornais raream ou chegam tarde demais.

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  3. Pontos de vista de quem, "Vivendo de Esguelha" /obliquamente, tem, naturalmente, dificuldades de enxergar direito!

    Força Manuel!

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  4. Notei logo que este mano tem muito para nos dizer. Vejam que agora concordo muito com ele. Tenho muita facilidade de escolher até 80 % dos heróis do mano Manuel do que os heróis impostos que representam a exclusão dos outros.

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  5. Estou pasmado com a ausência da artilharia pesada a fustigar Manuel.

    E o que ele disse são meras evidências, apontando exemplos concretos e mundialmente conhecidos - Napoleão Boanaparte.

    Mas o cerne da questão, quanto a mim, para além do mérito das questões em apreço, é saber o que é um herói, defini-lo.

    Mas temo que para isso seja preciso fazer um acordo, um convénio, que nem aquele outro, o ortográfico!

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  6. Está interessante ler os artigos de Manuel. Nota-se logo a princípio que o Manuel está a levar ao debate temas mais candentes e até certo ponto virgens da nossa política doméstica. É de resto uma forma de espevitar a nossa massa cinzenta a reagir, a pensar e a colocar a inteligência ao rubro, sem no entanto acotovelar a opinar de outro. O que é importante é não considerá-lo de louco, lembrando aos meus caros que de loucos foram também chamados grandes mestres e sábios deste vale de lágrimas que sóis dizer, o mundo. O que não concordo com ele, acho isto justo, é o facto dele ser muito extremista nas sua análises a ponto de não reconhecer os feitos de tantos grandes homens que lhe deram a prorrogativa e a liberdade de estar hoje a escrever sem nenhuma censura. É completamente ridículo não mencionar na sua lista de heróis figuras concessuais como Mondlane, Lurdes Mutola, só para citar, que tanto fizeram e faz por Moçambique. Como disse há pouco, é o seu ponto de vista e não vou eu aqui julgá-lo por isso. Só me lembrei de uma frase do bastonário da ordem dos advogado português, em que ele dizia que as certezas absolutas são condimento para o erro. E não devia ter tanta certeza no diz o meu amigo Manuel.

    Um abraço

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  7. Francamente Manuel! Porquê Angola tem 3 herois?? Bom, na óptica de um angolano até dá para entender!!!Análise bastante suspeita!

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