Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 maio 2009
Moçambicanos não sabem comer? (3)
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Eh uma posicao categorica e nutrida de mau gosto ... Posso concordar que haja necessidade de melhorar os nossos habitos alimentares e que podemos aprender uns com os outros ... mas a generalizacao patente na tese da senhora eh triste para dizer o menos ... muitos Mocambicanos comem bem e a fartura ... e olha que eu adora a minha cacana ... eh nossa e eh boa ... uma cacana preparada com o leite de coco e amendoim, ao jeito manhembane ... oh minha mae ... um bom frango a zambeziana ... um T-bone bem temperado, com a quantidade afinada de alho ... uma Xima para melhorar o prato ... Um cardapio a minha/nossa maneira ... Nos em Mocambique temos que melhorar a nossa dieta, para evitar doencas previnidas que sao causada por excesso de colesterol ... Por outra eu dou nota positiva a nossa culinaria ... porque muitos Mocambicanos sabem comer, e bem!!!
ResponderEliminarProf.,
ResponderEliminarAinda me recordo de quanto ataquei Vera Cruz nesse blog quando apresentou aquela pesquisa dele. Hoje, temos a Camila, amadrinhada ou desejando ajudar a "mendiga" FDC. Uma nacao intereira passa por essas humilhacoes "pseu-academicas", porque mendigamos tudo, tudo mesmo.
Nao e nacionalismo gastronomico que devemos evitar, mas a nossa incapacidade (vontade nacional) de promover o saber local e exportar esse saber. Mesmo se quisemos evitar subjectividade de pesquisa, um estudo gastromico sobre Mocambique, creio que existem tantos deveriam ter sido exibidos pela FDC para a nutricionista. E isso poderia ajudar a Camila a ver as coisas nao do ponto que ve as coisas. FDC nao quis usar academicos da UEM para o estudo, porque a UEM nao pode financiar a "mendiguice da FDC). O resultado e esse insulto.
Mama Graca deve estar muito feliz com esse novo sucesso da FDC. Nossas liderancas, por causa de mendiguices-doacoes, nao avaliam o impacto das suas accoes para o pais inteiro. Basta dinheiro, o resto...nao interessa. E esse exemplo, que a mama Graca quer nos transmitir? E mais um estudo incoerente e tanto quanto subjectivo. Essas situacoes podem nos conduzir ao nacionalismo gastronomico