Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
20 maio 2009
Discurso e poder
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Pelo menos não houve registo de incidentes como tem sido hábito, já é um passo dado. São dois passos atrás dados quando ainda se verificam casos de detenções contra advogados, activistas ou pessoas singulares, que procuram através da pena reivindicar direitos consagrados na constituição zimbabueana. Sei que há um tribunal UA, mas desconheço no fundo qual é o seu papel. Alguém mais actualizado em leituras de casos específicos de direito em assuntos africanos pode me ajudar a esclarecer qual é o papel deste tribunal? Era um favor que me fazia.
ResponderEliminarUm abraço
Está de parabéns o autor do livro. Mas permita-me fazer um comentário. Ás vezes passo por uma pessoa polémica nos comentários que faço. Nada disso, o que acho estranho é o facto do país estar a produzir muitos livros teóricos para uma plateia maioritariamente analfabeta, ou seja, com pouca gente dedicada à leitura. São poucos os que dão importância à leitura. É bom que se escrevam livros desde que os mesmos sejam práticos e com soluções práticas. Não basta identificar problemas. Queremos soluções. Boa parte dos livros que leio não apresentam soluções claras sobre como combater a pobreza, quase que nenhum deles foca o caso da letargia em que se encontram as nossas industrias. As fomes, as calamidades, enfim, aquilo que preocupa o nosso povo. Há grande estudos, reconheço, até porque precisava de ser cego para não reconhecer isto, mas há poucos resultados. Porquê? O currículo escolar é outro exemplo, já em sim o nosso currículo é uma coisa cómica, o estudante não conhece o país, as escolas não têm laboratórios em dia, não têm manuais práticos, a componente prática não existe, enfim, quase tudo anda sem LEME, é um barco que anda à deriva. Quem é que a nível do governo admitiu ter aprendido com os livros ou com os relatórios que são publicados?
ResponderEliminarNo outro dia vi varios discursos de diversas pessoas a dizer mais ou menos o mesmo, usavam todos as mesmas tecnicas, todos a mesma entoacao, todos a mesma ordem de ideias. No entanto haviam alguns que chamavam mais atencaoque outros, cheguei a conclusao que e tambem preciso algum carisma, algo que nao se pode controlar
ResponderEliminarJokas
Paula
Belíssima dica, Carlos Serra.
ResponderEliminarNa linha da política, tem o clássico de Thompson "Escandalos Políticos", em que o autor revela uma sequencia de ações tomadas pela mídia no decorrer deum escândalo: desde a formação do escândalo,passando por seu auge até o desfecho. Temos uma edição brasileira deste. Outro muito bom é "Sobre a Televisão", do Bourdieu.
Em 2005 houve aqui no Brasil o tão falado "escandalo do mensalão", em que os políticos do PT foram acusados de pagar propina a deputados da base governista, mas de outros partidos, para aprovar leis. À época, ainda graduando, fiz um trabalho analisando o comportamento de um jornal aqui de São Paulo noticiando o assunto ( http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=374DAC002 ).
Na PUC SP (universidade católica), há um núcleo que estuda mídia e política, o NEAMP ( http://www.pucsp.br/neamp/ ).
Bom, é isso!
Obs.: estou fazendo uma postagem sobre alternativas para a crise, usando como exemplo o caso Alemão e encaminhei um e-mail para várias pessoas em vários países. Enviei e-mail pra ti pra saber como isso repercute em Moçambique, assim como saber qual o impacto da atual crise por aí e quais ações estão sendo tomadas. Enviei no carlos@zebra.uem.mz . Será muito importante para nós contarmos com seus comentários.Estou no aguardo.
Grande abraço,
Júlio Canuto.
canutojh@yahoo.com.br
pulaomuro@yahoo.com.br