Outros elos pessoais

22 abril 2009

Textos de Lord Aikins Adusei


O activista político e anti-corrupção ganense Lord Aikins Adusei tem um texto com o título "Pobreza, a escravatura da era moderna em África", aqui. E um outro também sobre pobreza aqui. Mas não só: pegou em Barack Obama e produziu um texto publicado no The African Executive de 22/29 deste mês, com o título "Onde estão os políticos africanos de referência?", a conferir aqui. Se quer ler mais do autor, veja aqui. E, finalmente, vá ao blogue dele, aqui.

6 comentários:

  1. Professor,

    depois de quase 20 anos a estudar a pobreza, acredito que um dos grandes problemas consiste exactamente na incapacidade dos Lideres, neste caso, Africanos, de nao conseguirem conceber qualquer outra defenicao de RIQUEZA, que nao seja DINHEIRO.

    Assim para o Lider Africano, volto a repetir, neste caso, ser RICO 'e ter muito dinheiro e como tal, os esquemas de acumulacao.

    Se analizarmos do ponto de vista psicografico, verificamos que esses mesmos lideres sao extremamente pobres. talvez ate mais pobres que o seu proprio povo, visto que ao mesmo nivel psicografico o pobre africano ate tem vontade de trabalhar e oferecer servico conforme argumenta o autor do artigo.

    acredito que accoes de Educacao e Formacao para Liderancas Africanas deveriam merecer especial atencao.

    Cumprimentos
    Abdul Karim

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  2. Lord help us... Mugabe must steal less to save Zimbabwe.

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  3. Os líderes africanos estão cultural e intelectualmente no nível dos jornalistas dos seus países, no nível dos académicos, empresários, professores, músicos, sociedade civil, igrejas...
    Como poderemos ter líderes brilhantes quando temos sociedade civil raquítica? Ou quando temos académicos fracos, que não publicam? Ou quando as referências jornalísticas concentram-se no Domingo ou no Zambeze?
    Àfrica tem líderes da dimensão dos sonhos dos seus povos. Obama é produto das crenças, sonhos, querer dos americanos. Tivesse ele crescido no Kenya teria ele sido moldado na dimensão dos pastores, padres, jornalistas, académicos do Kenya.
    Viriato Tembe

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  4. Provavelmente para este caso eu penso da mesma maneira como o Viriato Tembe. Porém, África já está mostrando que é mesmo grande e conjunto de muitos países e de diferentes culturas. A diferenca que fazem países como Botswana, Gana e Cabo Verde é o exemplo.

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  5. Caro Viriato,

    que o meio ambiente envolvente tem relacao com o "nascimento" do lider brilhante, ate concordo consigo. mas sou obrigado a discordar do facto de o lider ser do mesmo nivel do meio ambiente envolvente.

    existe uma interacao entre ambos lider e meio ambiente, mas, o lider uma vez "liderando" tem estado a conduzir o meio ambiente envolvente Africano ao estado em que se encontra.

    se nao vejamos:
    a) os academicos no nosso caso, sao resultado de politica defenida pelo lider na sua escolha do reitor.nao foram os academicos que escolheram o reitor, segundo consta. alias ate existem protestos 'a essa metedologia para o ensino superior, pelo menos em Mocambique.

    b) o jornalista 'e imposto pela lideranca para a escolha ou censura de artigos ou noticias a publicar.

    c) o empresario 'e tambem conduzido a esquemas que permitam ao lider, alguma ou muita acumulacao de capital (DINHEIRO).

    quando diz que a Africa tem lideres 'a dimencao dos seus sonhos, podera estar a induzir 'a ideia que Africa sonha com pobresa.

    na minha modesta opiniao, o Lider deve fazer a diferenca pelo exemplo. e conjugando o discurso coerente e real.

    Abdul Karim

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  6. Onde estão os políticos africanos de referência?

    Fiquei com a ideia que o autor é Ganês.

    E registei que quanto aos dadores a África, “apenas” se esqueceu do maior – a UE!!!

    Depois há a referência a Obama!!!

    Porquê?

    Se fosse a Hillary que estivesse no lugar do Obama, constaria como referência para termo de comparação?

    Tenho a certeza que não.

    Cá pela Europa, e em conversas que tenho com os brancos de 1ª, são muito admirados Ghandi, Mandela, Lama, Churchill, Brandt, Palme,…, e muitos, muitos outros.

    Quanto ao conteúdo do artigo, que é o que mais interessa, para além da chamada particular de atenção, penso que tocou na ferida,

    mas também mostrou bons exemplos, bem africanos, embora lamentavelmente sejam muito poucos.

    Esperemos que sejam altamente contagiosos.

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