Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
15 abril 2009
Sete milhões: processo de acumulação
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Professor,
ResponderEliminarA Velocidade Esta Optima!
Para Quando?
MZ
Apesar de eu não ser economista, não é o que insisto na minha discussão com Alfredo Langa? Não será que não se entendeu que são essencialmente os tais comerciantes e agricultores que chamei de espertinhos, os que querem enriquecer sem investir? Não querem contrair dívidas nos bancos para investirem nos seus negócios, mas querem receber dinheiro “mahala” para serem abastados? E, quantos no mundo já enriqueceram sem investir?
ResponderEliminarConcordo que os espertinhos só ficam abastados e nunca ricos.
Eu não disse que eram os espertinhos quem mais falavam nos distritos quando o Presidente da República ou governador provincial chegasse a ponto de se pensar que os sete milhões eram populares entre os milhares de camponeses?
Só quem não conhece os distritos e os seus residentes pode afirmar o contrário.
Alguns saiem das cidades para irem usufruir aquele dinheiro alegando que um negociozito ali e acolá.
A iniciativa em si é boa, mas só isso não chega, compatriotas. Se da maneira como o dinheiro foi distrito não foi propositado é o que resta saber, mas a grande falha foi também da própria oposicão seja ela parlamentar como extra-parlamentar que nunca fiscalizou os sete milhões - o problema político do nosso país. Os partidos da oposicão podiam ter avaliado detalhadamente em todos os distritos e em todos sentidos, incluindo os membros dos conselhos consultivos.