A "hora do fecho" no "Savana"

Na última página do semanário "Savana" existe sempre uma coluna de saudável ironia que se chama "A hora do fecho". Naturalmente que é necessário conhecer um pouco a alma da vida local para se saber que situações e pessoas são descritas. Deliciem-se com "A hora do fecho" desta semana, da qual vos dou, desde já, estes aperitivos:

* Tio Afonso está de costas voltadas com o bom do D. Jaime Gonçalves, por causa das simpatias que este tem com o engenheiro que humilhou o candidato dos caixões. A zanga é de tal forma que até o chama de Judas em semana de quaresma...

* Quem semeia ventos colhe tempestades. Doctor Tsunami meteu-se em sarilhos que depois tem dificuldades em sair. Depois das clínicas especiais, dos hospitais de dia, o pessoal do Polana Caniço, um centro de saúde onde até o pessoal do cimento ia “bichar”, o pessoal está em pé de guerra e já canta “não vamos esquecer o tempo que passou” porque não está contente com a gestão estatal.

* Na Matola a divisão do espólio do finado edil está ao rubro. Um antigo vereador, por sinal amissíssimo do finado vendeu um pedaço de terra do amigão. O assunto deu bronca que culminou com a razão do lado da família. Tal como as matrículas, há mesmo terrenos e concessões quentes na cidade satélite da capital.