Outros elos pessoais

17 março 2009

Madagáscar: a terra dos senhores

Em 2001, Marc Ravalomanana, ainda presidente de Madagáscar - aqui perto de nós -, ex-edil de Antananarivo e o homem mais rico do país, declarou-se vencedor das eleições presidenciais no primeiro turno, recusou ir ao segundo e declarou-se presidente, depois que os seus apoiantes bloquearam a capital. Confira aqui. Agora é a vez de outro senhor, Andry Rajoelina, até há pouco presidente do município de Antananarivo. Este formou um governo-sombra, pôs o povo na rua, já destituiu Ravalomanana e proclamou-se presidente da Alta Autoridade de Transição. Os militares tomaram conta do palácio presidencial. Um país sem Estado, uma Guiné-Bissau do Oceano Índico. Confira aqui, aqui e aqui. Recorde aqui. Na imagem: militares vigiam o palácio presidencial em Antananarivo, onde já não se encontra Ravalomanana.

1 comentário:

  1. Lamentamos, condenamos o golpe. Esquecem-se de fazer a mesma coisa quando a populacao esta a ser espezinhada por esses tiranis chamados preseidentes.

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.