Do relatório: "Se alguém é encontrado em posse de uma parte de corpo na África do Sul ou em Moçambique, e se não houver maneira de relacionar a parte de corpo a uma vítima, é difícil que, sob a legislação actual, a polícia consiga condenar os indivíduos na posse da parte de corpo. Há muitos registros nesta pesquisa em que indivíduos foram apanhados em posse de partes de corpo, no entanto esta pesquisa não foi capaz de encontrar algum exemplo ou registro de condenações relacionadas com posse de partes de corpo quando o corpo mutilado não foi encontrado."
"Devido à falta de métodos sofisticados de investigação na região, como testes de ADN, é difícil para a Polícia descobrir qual a origem de uma parte de corpo. Como mencionado, a incapacidade de descobrir a vítima a quem pertence a parte de corpo, torna a condenação difícil. Aparentemente, segundo esta pesquisa, quando as partes de corpo são traficadas, muitas vezes, as mesmas são levadas para longe do corpo mutilado. Nesta pesquisa descobriu-se que as pessoas apanhadas na posse de partes de corpo, não são, normalmente, da zona onde foram encontradas, particularmente nas fronteiras, tornando-se ainda mais difícil descobrir a que corpo pertence uma parte de corpo."
(fim)
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