Em carta de leitor, o Sr. Lopes Domingos Fernando fez publicar no "Notícias" de hoje algo que aconselho vivamente a ler. Em sua fala sobre a democracia em África, pergunta ele: "como é possível em DEMOCRACIA TER-SE UM PRESIDENTE VITALÍCIO???" (caixa alta no original). Confira aqui. 20 fevereiro 2009
Democracia com presidentes vitalícios?
Em carta de leitor, o Sr. Lopes Domingos Fernando fez publicar no "Notícias" de hoje algo que aconselho vivamente a ler. Em sua fala sobre a democracia em África, pergunta ele: "como é possível em DEMOCRACIA TER-SE UM PRESIDENTE VITALÍCIO???" (caixa alta no original). Confira aqui. 6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
É um texto interessante sem margens de dúvida. Porém, gostava de colocar ao debate a seguinte consideração: os conceitos evoluem, eles são dinâmicos... Partindo deste entendimento, porque não? Será apenas a alternância presidêncial o marco da democracia? Se calhar o mais importante é que haja pluralidade de ideais, espaço para o novo sempre k necessário, que as sociedades que queiram ser verdadeiramente democráticas possam ter mecanismos de alternância sempre que se julgar conveniente em nome da verdadeira maioria. O k dizer das "possiveis" boas lideranças que em nome da democracia abandonam o poder para serem substituidas pelas péssimas? Mas o que é democracia, na verdade? uma realidade ou uma utopia? Quem verdadeiramente decide a alternância em momentos cheve? Verdadeiramente o povo? O que dizer da vitória do anterior presidente americano para o seu segundo mandato?...etc...
ResponderEliminarConcordo com o artigo do Sr Fernando ... mas ele falha ao olhar para o seu proprio telhado ... noto certa resiliência, intencional ou nao, em aceitar que em Mocambique so existe democracia partidaria ... onde nao se cria condicoes para opcoes politicas nao pode existir democracia. Talvez exista democracia dentro deste ou daquele partido, mas nao no pais em geral.
ResponderEliminarFui ler.
ResponderEliminarEu mesmo estava muito baralhado acerca dessa coisa de democracia.
Estava. E porquê?
Álvaro Cunhal (F), Jerónimo de Sousa - democratas;
Estaline (F), Putin - democratas;
Fidel Castro, Chavez - democratas:
Mugabe - democrata;
Bush - democrata (republicano);
Mao Tse Tung (F) - democrata...
Eduardo dos Santos não é democrata, segundo o leitor, o Sr. Lopes Domingos Fernando, apenas porque por vontade popular, livremente decidida pelo próprio até hoje, é presidente de Angola há uns anitos...
Mas fiquei esclarecido, e muito mais descansado.
É que:
“Em Moçambique isto não vai acontecer, dado que é um dos lugares em África onde isto é impossível, uma vez que nesta Pátria de Mondlane e Samora vive-se uma verdadeira democracia, que se consolida cada ano que passa.”
Há um baluarte, uma réstia de esperança em África, que seguramente vai alastrar por todo o mundo.
Estamos salvos.
Uff!!!
Acho ridículo!
ResponderEliminarAcasso é mais democrático ter o mesmo partido no poder há 34 anos num país sem alternativa política?
nao concordo com o artigo uma vez que parte do principio que democracia baseia-se somente no de entra-e-sai de presidentes, ainda fico profundamente triste quando considera mocambique como um exemplo de democracia, ora se tivermos em conta que o principio basico da democracia e o da igualdade para todos, como podemos ter igualdade quando nao conhecemos os nossos direitos e deveres? ja agora alguem conhece os deputados eleitos pelo ciclo de maputo? cmo vou exigir deles a minha representatividade?....
ResponderEliminarCompatriotas,
ResponderEliminarAtencao!!!
Vem ai mais uma dos "manda chuvas" de dolares ao OGE. Querem a "politica no comando" em tudo e em todos, mesmo no sector privado. Reparem nos olhos deles (alias atras dos oculos).
Que isso nao seja surpresa como aconteceu com a famosa integracao regional. Basoooooopa