Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 fevereiro 2009
Chuva intencionalmente presa no céu: crença persiste na Zambézia
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Também acho professor, as crénças, tradições, habitos e custumes devem ser estudados cientificamente para ver se há algo a aproveitar neles no melhomanto do nosso modo de vida. abraços.
ResponderEliminarBem, esta semana choveu fortemente na Zambézia, na zona dos conflitos.
ResponderEliminarPara a população, a chuva resulta, obviamente, da eliminação dos feiticeiros /travadores da chuva..., ou seja: a recente chuva ENFORTECEU as suas crenças.
Não me parece haver muito que investigar sobre a origem das diferentes crenças no nosso país.
Elas são SEMPRE consequência do subdesenvolvimento do Homem:
> Só há uma forma de resolver a questão das crendices, entre nós, ou em qualquer parte do mundo:
com acções concretas para o desenvolvimento do Homem.
AM
A superstição representa a manutenção de um estado psíquico próprio da era pré-tecnológica,quando os seres humanos atribuíam aos elementos naturais,primeiro,e a divindades várias,depois,todo o poder e influência nos mais diversos aspectos da sua vida mundana:acasalamentos;colheitas;caça;mortes;estações do ano;nascimentos,para citar os mais significativos.
ResponderEliminarA superstição (que não deve ser confundida com crendice),surge precisamente da mundivisão característica do homem primitivo,na sua luta contra os aspectos negativos da sua vivência quotidiana,e da forma por si idealizada para os evitar ou para se sentir protegido em relação a azares vários.
Joana