
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
20 janeiro 2009
Zimbabwe: fracassou acordo de partilha de poder

7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
E já se pensa em plano B - adoptar o Rand sul africano como moeda oficial. http://www.zimonline.co.za/Article.aspx?ArticleId=4127
ResponderEliminarja ak havia dito k seria m uma seccao de copos e k tal encontro em nada daria... A gora o Mr Mugabe ker outro encontro pra Ke?
ResponderEliminarAlguém se surpreende com tal fracasso?
ResponderEliminarSurpresa seria se tivesse sucedido. Nesse caso, seria legítimo interrogarmo-nos, quanto à consistência de mais um acordo. Assim, fica mais fácil de entender. Na falta de mais detalhes, é admissível que Mugabe continue fixe, como defendi anteriormente. Fixe, na sua coragem despudorada, determinação, firmeza, intransigência e persistência nos objectivos e visão sobre sua finalidade em se manter na presidência. Cada vez mais fascinante e prometedor, para se entender já não tanto Mugabe, que é dos poucos que tem sido claro, franco e directo, mas os seus pares.
AF
Sera que a pura adopcao do Rand resolveria os problemas "extruturais" que o pais tem.
ResponderEliminarParece que a solucao do problema econonico do Zimbabwe ultrapassa a pura implementacao de medidas cosmeticas. E preciso atacar as causas...so pena de se estar "tapando o sol com a peneira", como alias vem acontecendo com a regular emissao/impressao de novas notas.
policia acaba de emboscar mortalmente 2 ladroes na m,.Niza da eduardo mondlane ,proximo a edicoes paulistas
ResponderEliminarAcabei de postar uma pequena análise. Sobre a emboscada: aguardo mais detalhes.
ResponderEliminarSou um jovem de 16 anos residente nos Açores e não tenho nenhuma ligação a África, pelo que tenho consciência que a minha opinião possa pecar por ignorância. No entanto, tenho interesse por este continente e depois de pesquisar sobre vários países, cheguei a um denominador comum a (quase) todos os países em crise: o facto de certos líderes se agarrarem indefinidamente ao poder. Já uma vez postei no meu blog sobre esta situação no Zimbabwe. Se a acção do sr. Mugabe foi outrora útil, já há vários anos que a sua acção tem vindo a puxar um dos maiores produtores de cereais do continente para baixo, para um estado de caos crescente. Assim, é imperativo que a comunidade internacional e primeiramente a SADC tome acções mais vigorosas, no sentido de depor do poder o sr. Mugabe, que levou o Zimbabwe para um estado calamitoso. Nem o acordo de partilha de poder é justo, porque houve um candidato vencedor e um vencido. Mas dadas as circunstâncias, e em nome da estabilidade que permita sair da crise, é urgente que qualquer acordo que contemple o MDC, sobretudo em pastas chave como a Saúde e a Economia.
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