
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
21 janeiro 2009
Tanzanianos pilham a nossa madeira

1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Não nos livramos dos bandidos tanzanianos e chineses...
ResponderEliminarÉ a madeira, é o peixe...
Várias espécies marinhas como tubarão, algas marinhas, atum e peixe de gamba estão a reduzir consideravelmente na costa moçambicana, devido à pesca ilegal por embarcações estrangeiras, predominantemente, da China, segundo Augusto Nhampule, director nacional adjunto da Administração Pesqueira, instituição dependente do Ministério das Pescas.
Nhampule estimou em cerca de cinco biliões/ano de dólares americanos os prejuízos causados aos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) pela pesca ilegal, “praticada por asiáticos, em destaque chineses”, realçou, falando ontem, terça-feira, ao Correio da manhã á margem do Segundo Fórum da África Austral e Oriental de Luta Contra a Pesca Ilegal, a terminar hoje, quarta-feira, em Maputo.
A maior parte dos casos regista-se a partir do Norte da província de Inhambane até Cabo Delgado “e as espécies mais procuradas estão a reduzir consideravelmente, mas não podemos falar já na sua extinção”, referiu Nhampule, respondendo a uma pergunta do jornal sobre se a pesca ilegal estava a criar condições para o desaparecimento do pescado mais procurado.
Quanto aos prejuízos financeiros causados pela prática, tanto Nhampule quanto o vice-ministro das Pescas, Victor Borges, disseram que Moçambique ainda não está em condições de determinar, “porque não temos meios suficientes para contabilizar as quantidades do pescado transaccionado ilegalmente, contrariamente ao que se passa noutros países da região e no mundo”, realçou Borges.
Um representante do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), presente no encontro de Maputo, estimou em cerca de 12 biliões de dólares americanos os prejuízos causados pela pesca ilegal no mundo.
(F. Saveca) CORREIO DA MANHÃ – 21.01.2009