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Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
17 janeiro 2009
Quilalea: o paraíso por USD 400-600/noite/pessoa
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7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.


Caro Prof, estas imangens sao sem margem de duvidas reveladoras de lugares de sonho,dentro desta vasto e magnifico mocambique,Pena é, serem lugares so pra alguns bolsos pois k dorminadas a 400/600 Usds nao sao pra qualquer um.
ResponderEliminarQuanto aos beneficios deste turismo , julgo que ate este momento mocambique em quase nada se beneficia, senao vejamos ;
1)As reservas sao feitas no exterior ou para o exterior logo o dinheiro fica no exterior.
2)Os turistas que visitam estes lugares nao sao mocambicanos.
3)os impostos que sao pagos pelos investidores sao insiguificantes, tendo em conta o tipo de investimento e as receitas colhidas deste tipo de turismo.
Outro aspecto de grande importancia é que nos locais onde se desenvolve este tipo de turismo nao se verifica o deselvolvimento das infrastruturas e das respectivas comunidades.
ENTAO A QUEM Benefecia este tipo de Turismo?
O turismo no nosso país está mesmo reservado à gente que pode (gente que pode em Moçambique é pouca). Pode alguém sair de uma província do sul ou mesmo do norte para passar uma noite em Quilálea a USD 400/600?? Num país em que muito mais da metade da população vive com menos de um dolar ao dia...
ResponderEliminarO pior é que os operadores turísticos em Moçambique não tem custos de operação que justifique toda esta barbaridade nos preços (basta olhar de facto que ao longo da nossa costa só há "cabanas" e não hotéis). Há quem diga que trata-se de manter a originalidade das estruturas locais, mas para mim, é apenas para ganhar mais dinheiro (USD 600/pessoa), gastando pouco (na construção de "cabanas") e no fim do tempo de operação deixar as estacas e regressar à origem com muito dinheiro!!
Olhando para a dinamica do turismo em Mocambique, incluindo preocupacoes sobre precos e acessos, talvez, perguntas como por exemplo: (i) porque os investidores vindos de paises desenvolvidos promovem um turismo de baracas ou cabanas em Mocambique enquanto nos paises deles isso nao seria aceitavel? (ii) porque o turismo de baracas ou cabanas e permitido em Mocambique? (iii) porque o turismo em Mocambique evidencia padroes de exclusao socio-economica (precos proibitivos), racial (no black, Inhambane (Ginjata Bay, Praia dos Cocos em em 2000/2001; Zavora em 1997? (iv) porque as escolhas de opcoes de turismo nao reflectem uma escolha dum turismo que ofereca futuro economico a Mocambique? Sao apenas questoes que podem nos ajudar a entender o fenomeno.
ResponderEliminarLazer privilegiado e precos de quem pode pagar caracterizam turismo em toda a parte do mundo. Paga-se pela qualidade de lazer. Se essa qualidade nao estiver presente entao e legitimo questionar e investigar os factores que fazem com que essa situacao prevaleca.
Teremos cada vez mais, creio, locais de prazer caro. Vamos a ver o quadro dentro de, digamos, dez anos.
ResponderEliminarProfessor, já agora, diga quem são os accionistas/gestores, pela parte moçambicana, dessas ilhas todas tornadas privadas... infelizmente, ninguém já se irá espantar...
ResponderEliminarAccionistas/ gestores são generais da velha escola da luta de libertação pois eles é que são os concessionários de toda a extensão das ilhas
ResponderEliminarQuanto aos preços meu caro Prof. são uma autentica ROUBALHEIRA, nenhum desses estabelecimentos tem um serviço a altura, não tem boa cozinha, não tem conforto a única coisa boa que tem está na natureza, o único lugar que podemos afiirmar que vale pagar oss 600 USD é o pemba beach pq não é cabana, alí gastou-se dinheiro e é compreensível que se queira obter o devido retorno, agra nas cabanas meu caro prof, se os exploradores de tais estabelecimentos pudessem manter o pavimento em areia tal fariam e diriam que estão a aproximar os turistas da natureza
Já agora esses locais que cobram 600 US noite pagam contribuem quanto para o erário público?
Ilhas são dos Generais da Luta
ResponderEliminarA mola das receitas não entra nos cofres do estado
Único estabelecimento que merece cobrar US600/Noite é o pemba beach hotel pq foi investido muito dinheiro na sua construção
Nas barracas o serviço é péssimo, única coisa boa a mãe natureza é que pôs lá
Ministério do Turismo anda a dormir as comissões e luvas cegam os reguladores das actividades turísticas