
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
21 janeiro 2009
Onde Dhlakama deve frente-a-frentar

6 comentários:
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Agora ficou apenas um município Nacala-Porto, qual é a razão de ele não mostrar algum esforco para que a Renamo ganhe pelo menos a presidência se é que ele se interessa pelo país?
ResponderEliminarNao devia a Renamo lutar com tudo que pode para ganyhar esse municipio oh Reflectindo? Nao devia Dhlakama dar todo apoio que pode? Passar uma boa temporada la, moralizar o eleitorado e por ai em diante?
ResponderEliminarNelson, aí está o que questiono sobre este tipo de líder. Até há esforço de pessoas não renamistas e apartidários do que ele faz. Agora estar a falar de coisas que não aconteceram durante quatro anos???? Acredito que ele está nos jogar,
ResponderEliminarEnfim, rogo que os nacalenses trabalhem no sentido de contrariar o plano monopartidarista.
"Moralizar o eleitorado", afirma Nelson. Mas qual deles? O da Renamo? Ainda acredita nisso?
ResponderEliminarJá pensou bem, para quem Afonso trabalha e faz política, realmente? Não olhe para as palavras. Interprete as acções e os resultados do que faz.
Por acaso já pensou, ou repararou nos factos?
É bem evidente. O dono da Renamo, AD, há vários anos faz mais campanha contra do que a favor da Renamo. Não ficou claro nas últimas autárquicas? Contra quem fez campanha? Ainda há dúvidas?
AD ficará na história como tendo lutado 10 anos pela democracia em Moçambique, e os restantes 20 anos a lutar contra a democratização real do país. Fez ele mais contra a democratização do que a própria Frelimo.
Os factos são mais que muitos.
Mas AD ainda tem uma missão para concluir. Acredite, Nelson. Está quase a cumpri-la. Quase!
Se não surgir uma força a resgatar e liderar as bases da Renamo, para bem distante de AD, o multipardidarismo acabará nas próximas eleições. E aí Afonso terá cumprido a missão, ou agenda secreta, garantindo a maioria qualificada a favor da Frelimo. Aliás, a Frelimo já só precisa de conquistar 10 assentos à Renamo. Uma meta ao seu inteiro alcance, mesmo sem a ajuda de Afonso, e assumindo que nenhuma força resgate as bases da Renamo contra a união chamada Frenamo.
Então, bem podemos prepararmo-nos. Ficaremos com um multipartidarismo formal, indispensável para doador ver, e continuar a ter motivos de apoiar o Governo, mas na prática o multipartidarismo ficará defunto. Eventualmente, ainda vai ter que ser a Frelimo a devolver alguns assentos à Renamo, para que se finja que a bipartidarização não morreu.
Afonso está enfrascado. Bem enfrascado. Infelizmente, já não tem recuo. Vamos esperar que surja alguém que salve as bases da Renamo do suicídio final. Ainda podem ir a tempo, mas precisarão de acautelar e trabalhar muito. Yes, you also can. Mas se fizermos algo por isso.
Caro anónimo descreveu bem. É por isso que eu disse que ele está nos jogar. Aliás eles, AD e a Frelimo (Macuácua) e isso não é difícil ver quando o Macuacua finge que está insultar Dhlakama.
ResponderEliminarTemos que usufruir racinalmente o nosso direito constitucional para travarmos o regresso ao monopartidarismo. É IMPERATIVO para evitarmos células da Frelimo nas nossas famílias.
Mas aí, é preciso massa crítica, tanto em qualidade como em quantidade. Qualidade, em termos de consciência cidadã, sobre a indispensável e urgente necessidade da maioria dos moçambicanos se libertarem dos libertadores, de uma vez por todas. A maioria, a verdadeira maioria dos moçambicanos, não está com a Frenamo.
ResponderEliminarQuantidade, em termos de números; as eleições ganham-se com votos. Neste caso, serão precisos muitos votos, em número suficiente para que os famosos erros aritméticos da CNE, não influenciem o resultado.
Seremos capazes de reagir, agir e transformar Moçambique num país para todos?
No fim de 2009 teremos a resposta, quanto à dimensão e poder da massa critica resistente e faminta de mudança.