Outros elos pessoais

29 janeiro 2009

Aos meus queridos conterrâneos de Tete


Fui hoje convidado a fazer a história de Tete, por ocasião do 50.° aniversário a 21 de Março dessa nossa e minha bela cidade, onde nasci.
Sim, sou filho da terra e com muito orgulho. Mas escrever a história da cidade em tão pouco tempo ultrapassa a minha capacidade de resposta, até porque estarei ausente do país durante algum tempo em Fevereiro.
Mas escutem: sou, apesar disso, capaz de fazer uma palestra sobre Mitete, desde que nasceu em 1530, como feitoria. Convidem-me a ir lá...

3 comentários:

  1. Quando fala de Tete em alguns textos imaginava-a..sim imaginava-a mas não assim.
    É excusado dizer que estva longe de imaginar do quanto é linda..
    Vista assim nesta foto nem parece real..
    Ela existe mesmo prof: Carlos?

    Agora sim vejo porque fala tanto e sente orgulho da terra que o viu nascer..

    Se não fosse a França este ano , acho que a minha viagem seria aí nesse pequeno( grande) paraiso...

    Não lhe dou o abraço habitual , mas sim uma bela noite nessa ciade encantada..

    Lisa

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  2. Lisa, tens razao, tete e uma cidade Linda, um paraiso Misterioso, um lugar encantado, quente e calmo, bela cidade, lugar repleto gente linda, maravilhosa e simpatica.

    Nasci e cresci em tete, agora vivo no Maputo, voltei a uma semana, passei as festas neste lugar lindo, alegre e contagiante nos dias de festa.

    Se puder conhecer, um dia, nao te vais arrepender.

    Uma Cidade que cresce a cada dia que passa.

    Professor, gostaria de ouvir um dia a Historia do Mitete, se puder postar agradecia, com muito orgulho e satisfacao espero pela historia que ouvi enquanto crianca que gostaria de lerembrar, na voz do Professor e Conterraneo, Carlos Serra.

    Nicolau Zalimba

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  3. É linda sim, Lisa. Nicolau: lá tentarei chegar se tempo tiver. Todavia, para o dia do aniversário escrevei algo. Entretanto, permitam-me recordar uma coisa que escrevi num blogue no qual sou co-autor: "Na cidade de Tete, minha terra natal, havia dois acontecimentos anuais, lá nos tempos, faz muito tempo já: a chegada da canhoneira resfolegante com suas rodas taf-taf-taf carregada de cocos e vinda do Chinde e a chegada do avião da então DETA, hoje LAM. Acho que todos esperávamos esses momentos empolgantes, mágicos, o barco e o avião, vindos de misteriosos lugares de sonho. Com espanto e esperança descascávamos momentaneamente a rotina quente - porque quente, mesmo quente é a minha terra -, virávamos brisa e no barco e no avião semeávamos aquela esperança viva das terras pequenas: a de conhecer o horizonte um dia. Partido o barco, voado o avião, Tete voltava a enroscar-se na mansidão da vida, Zambeze na rotina, serra da Caroeira mirando-nos preguiçosa, embondeiros cuscando o tempo, espíritos manhungwe saciados por algum tempo." -http://pontepermanente.blogspot.com/2009/01/o-povo-se-povava-por-inteiro.html

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