Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
29 janeiro 2009
Aos meus queridos conterrâneos de Tete
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Quando fala de Tete em alguns textos imaginava-a..sim imaginava-a mas não assim.
ResponderEliminarÉ excusado dizer que estva longe de imaginar do quanto é linda..
Vista assim nesta foto nem parece real..
Ela existe mesmo prof: Carlos?
Agora sim vejo porque fala tanto e sente orgulho da terra que o viu nascer..
Se não fosse a França este ano , acho que a minha viagem seria aí nesse pequeno( grande) paraiso...
Não lhe dou o abraço habitual , mas sim uma bela noite nessa ciade encantada..
Lisa
Lisa, tens razao, tete e uma cidade Linda, um paraiso Misterioso, um lugar encantado, quente e calmo, bela cidade, lugar repleto gente linda, maravilhosa e simpatica.
ResponderEliminarNasci e cresci em tete, agora vivo no Maputo, voltei a uma semana, passei as festas neste lugar lindo, alegre e contagiante nos dias de festa.
Se puder conhecer, um dia, nao te vais arrepender.
Uma Cidade que cresce a cada dia que passa.
Professor, gostaria de ouvir um dia a Historia do Mitete, se puder postar agradecia, com muito orgulho e satisfacao espero pela historia que ouvi enquanto crianca que gostaria de lerembrar, na voz do Professor e Conterraneo, Carlos Serra.
Nicolau Zalimba
É linda sim, Lisa. Nicolau: lá tentarei chegar se tempo tiver. Todavia, para o dia do aniversário escrevei algo. Entretanto, permitam-me recordar uma coisa que escrevi num blogue no qual sou co-autor: "Na cidade de Tete, minha terra natal, havia dois acontecimentos anuais, lá nos tempos, faz muito tempo já: a chegada da canhoneira resfolegante com suas rodas taf-taf-taf carregada de cocos e vinda do Chinde e a chegada do avião da então DETA, hoje LAM. Acho que todos esperávamos esses momentos empolgantes, mágicos, o barco e o avião, vindos de misteriosos lugares de sonho. Com espanto e esperança descascávamos momentaneamente a rotina quente - porque quente, mesmo quente é a minha terra -, virávamos brisa e no barco e no avião semeávamos aquela esperança viva das terras pequenas: a de conhecer o horizonte um dia. Partido o barco, voado o avião, Tete voltava a enroscar-se na mansidão da vida, Zambeze na rotina, serra da Caroeira mirando-nos preguiçosa, embondeiros cuscando o tempo, espíritos manhungwe saciados por algum tempo." -http://pontepermanente.blogspot.com/2009/01/o-povo-se-povava-por-inteiro.html
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