Outros elos pessoais

27 dezembro 2008

Wade apoia golpistas da Guiné Conacri


Morto Lansana Conté na Guiné Conacri - maior produtor mundial de bauxite e alumínio -, o capitão Moussa Camara pôs-se à cabeça de um grupo de militares revoltosos e, depois, auto-proclamou-se presidente do país. Enquanto isso, o presidente do Senegal, Abdulaye Wade, surgiu a apoiar os golpistas, enquanto o presidente sul-africano, Kgalema Montlanthe, pediu que o poder seja entregue ao presidente da Assembleia da República, tal como prevê a constituição guinense. Foto reproduzida daqui.
Adenda: este parece ser o 61.° golpe de Estado em África desde 1952. Confira aqui.

6 comentários:

  1. Abdulaye Wade, presidente do Senegal...

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  2. Obrigado pelo reparo, já corrigi.

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  3. Porfessor Serra é incrível como os países africanos tem governos insconstantes. Sempre acontece um golpe de estado. Quando isso terminará e a democracia reinará?

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  4. Na América Latina, há uns anos passados era o mesmo...

    Ia-se cortar o cabelo, e à saída perguntava-se de imediato:

    - Qual é o governo que está em funções?

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  5. 61 golpes de estado em África. É muito? Não sei. "Depende", como gosta de se expressar a nossa gente. Depende dos termos de comparação. Para aqueles que gostam de vender para o mundo a imagem de uma África caótica, 61 golpes é uma arma a trombetear para anunciar e confirmar esse caos. Não nos dizem, no entanto, o percurso histórico, digamos, da Europa até ao fim da II Guerra Mundial.

    Muita gente pode ser tentada a acreditar que a Europa foi sempre um continente de paz, sem derramamentos de sangue e sem derrubes de reinos e de príncipes. Puro engano. A Europa ganharia o campeonato dos golpes. O período mais "pacífico" porque a Europa passou na sua história é o que vai de 1945 até hoje

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  6. Concordo plenamente com a observacão do anónimo quanto a contagem artimética de golpes. Parece que precisamos de estudar muito e profundamente a história de todo o mundo e particular da Europa.

    A observacão de umBhlane quanto a Africa Austral pacífica é excelente. Isto num outro post. Golpes podem ser mais pacíficos e melhor solucão que guerras civis e formas de repressão contra manifestantes. Só vejamos, enquanto neste golpe da Guiné Conacri nao se relata morte de nenhuma pessoa, pequenas manifestacoes em Mocambique ceifam vidas. E as duas guerras ceifaram quantas vidas?

    E todos golpes são maus? Isso não me parece, pois tomando a exemplo o Golpe do Estado em Portugal, sabe-se fez fim a um governo fascista e contribuiu em grande para as independências das colónias.

    A mim, mais preocupa presidentes que permanecem no poder por mais 20 anos.

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