Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
27 dezembro 2008
Wade apoia golpistas da Guiné Conacri
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Abdulaye Wade, presidente do Senegal...
ResponderEliminarObrigado pelo reparo, já corrigi.
ResponderEliminarPorfessor Serra é incrível como os países africanos tem governos insconstantes. Sempre acontece um golpe de estado. Quando isso terminará e a democracia reinará?
ResponderEliminarNa América Latina, há uns anos passados era o mesmo...
ResponderEliminarIa-se cortar o cabelo, e à saída perguntava-se de imediato:
- Qual é o governo que está em funções?
61 golpes de estado em África. É muito? Não sei. "Depende", como gosta de se expressar a nossa gente. Depende dos termos de comparação. Para aqueles que gostam de vender para o mundo a imagem de uma África caótica, 61 golpes é uma arma a trombetear para anunciar e confirmar esse caos. Não nos dizem, no entanto, o percurso histórico, digamos, da Europa até ao fim da II Guerra Mundial.
ResponderEliminarMuita gente pode ser tentada a acreditar que a Europa foi sempre um continente de paz, sem derramamentos de sangue e sem derrubes de reinos e de príncipes. Puro engano. A Europa ganharia o campeonato dos golpes. O período mais "pacífico" porque a Europa passou na sua história é o que vai de 1945 até hoje
Concordo plenamente com a observacão do anónimo quanto a contagem artimética de golpes. Parece que precisamos de estudar muito e profundamente a história de todo o mundo e particular da Europa.
ResponderEliminarA observacão de umBhlane quanto a Africa Austral pacífica é excelente. Isto num outro post. Golpes podem ser mais pacíficos e melhor solucão que guerras civis e formas de repressão contra manifestantes. Só vejamos, enquanto neste golpe da Guiné Conacri nao se relata morte de nenhuma pessoa, pequenas manifestacoes em Mocambique ceifam vidas. E as duas guerras ceifaram quantas vidas?
E todos golpes são maus? Isso não me parece, pois tomando a exemplo o Golpe do Estado em Portugal, sabe-se fez fim a um governo fascista e contribuiu em grande para as independências das colónias.
A mim, mais preocupa presidentes que permanecem no poder por mais 20 anos.