Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
16 dezembro 2008
Professor Mbuyi Kabunda Badi
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
qual a novidade disso?!ja nao disse varias vezes aqui no blog que o que verdadeiramente mudou é que passamos de colonizadores brancos para colonizadores negros?!tdo o resto mantem!nao haja ilusões!
ResponderEliminarAbstraindo-nos de que houve um retrocesso enorme, inquestionável em TODAS as áreas, todo o resto é verdade.
ResponderEliminarAssino por baixo.
tambem assino...com o acrescimo de que a nossa geracao tem a nobre missao de mudar o cenario e apresentar uma Africa mais confiante de si mesmo e que olha para si com um pouco mais de auto estima!
ResponderEliminaralô
ResponderEliminarA tese do Professor Mbuyi Kabunda Badi já é defendida por muitos, contudo poucos vi que apresentam os meios de operacionalização desta "neo-descolonização". Como fazer para nos libertarmos da coleira do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional? mediante que estratégias poderemos construir planos de desenvolvimento isentos da influência dos antigos colonizadores?
era preciso chegar a Madrid
ResponderEliminarUsando bem a cabeça tudo se resolve. Aliás, o FMI está fazendo o mesmo: vender dinheiro. Para lucrar. Concordo que estamos sob colonos Internos. Que estratégias para sair desta retórica? – saber buscar quem sabe fazer bem o que queremos é também usar a cabeça.
ResponderEliminarNao concordo com o primeiro anonimo quando reduz a revolucao liberacionaria em Africa, a uma simples substituicao de uma elite negra por outra branca ...
ResponderEliminarSempre digo que o fim do periodo colonial abriu portas a um grupo infimo de individuos para tirarem proveito das suas riquesas.
Nao podemos apagar, como se a giz fosse escrito a nossa luta de libertacao, ela tem que estar bem gravada em rochas de ouro.
E o temos que dizer eh que os nossos governos tem feitos muito menos do que podem para desenvover seus povos ideologicamente e economicamente. Numa primeira fase foi puro medo de promocao de novas revolucoes, hoje eh pura incapacidade de desenvolver teorias que os permitam contornar os objectivos tracados pelo IMF.
Oh, se Chissano tivesse desenvolvido moldes de abertura de mercado sem ter que ajoelhar-se perante doadores ... se nao tivessemos fechado a nossa industria do caju ... se tivessemos colocado as nossas tantas industrias nas maos de concessionarias capazes e nacionalistas ... se nao tivessemos perdido muito tempo em alimentacoes ideologicas ... mas ode aos nossos liberadores ... o processo falhou ... mas ainda nao eh tarde ... eh reversivel
Laude Guiry
Enquanto os MOÇAMBICANOS não se conhecerem a si próprios, enquanto não assumirem os resultados dessa análise, não vão a lado nenhum.
ResponderEliminarIsso é válido para quaisquer Povos, quaisquer pessoas...