Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
20 dezembro 2008
Jesus não é surdo!
13 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Uma frase de autêntica sabedoria popular.
ResponderEliminarSou de formação cristã, origem católica.
Quantas vezes me revolto com a falta de respeito pelos "outros", quando os sinos das igrejas (católicas) replicam durante largos minutos, em alto som, a pretexto de convocar os fiéis para a missa.
É um problema transversal a muitas sociedades, e que deveria ser objecto de reflexão dos sacerdotes, e afins, de todas as religiões.
É preciso, de facto, respeitar os ouvidos dos outros filhos de Deus.
E muitas vezes, do mesmo Deus.
E, já agora, em certos locais, o canto nas igrejas evangélicas e o pregão muçulmano...
ResponderEliminaroh prof...veja la se não é mal entendido (mais uma vez)...vão aparecer por aqui ANONIMOS a acusa-lo de estar a blasfemar... E olhe que blasfémia é pecado. Que ideia foi essa logo nas vesperas do Natal...?
ResponderEliminarPois é, Zenaida, mas ouvidos são ouvidos e imagino os da Munhava...
ResponderEliminarhahah, adorei a frase!
ResponderEliminarabs!
Eu iria mais além e falaria da mesquita la na baixa da cidade que sempre que é hora da reza obriga a todos a ouvirem chinês (ou arabe, tanto faz). São todos livres de seguirem a religião que quisserem, eu cá sou ateu, mas imagino que ficariam todos fulos se eu a 4-5x por dia ficasse a repetir que Deus não existe, que a vida é só uma e que os políticos não iram pagar nada no inverno porque este não existe! Aquelas rezas muculmanas deveriam ser consideradas poluição sonora.
ResponderEliminarAteu Indignado
Desculpem contrariar o espírito dos comentários.
ResponderEliminarEu sou ateia e adoro ouvir os sinos e a chamada da mesquita!(Provavelmente porque a igreja aqui em frente não tem sino e eu vivo longe da mesquita...ehehehe)
Quanto à frase na parede, acho genial!
Paula
Imagine, Paula, a saturação de quem decidiu escrever o que escreveu na parede...
ResponderEliminarA Foto não é na Beira, mas sim do Brasil.
ResponderEliminarCarlos Serra o que me diz da "linda" equipa do Obanda? É realmente de mudança em prol dos desfavorecidos?
Uma vez neste Blog contrariei a hipótese de eleição, tendo sido de apelidado de racista por um interveniente e o Carlos disse que só o aparecimento da candidatura de um afro-americano era uma mudança.
A definição da mesma politica está já presente na equipa. Parece-me que teremos um BUsh travestido de afro-americano.
Como sociologo evitew a subjectividade na análise.
Vivo perto de uma igreja do mana. Sempre que estes tipos rezam (e rezam e cantam até às 10 11 da noite todos dias), é uma imensa barulheira. Durante o dia, até que nao me incomoda muito, embora por vezes passam da conta. Aos domingos começam cedo e ficam todo o dia a fazer barulho. Uma sexta feira por mes eles rezam toda a madrugada. Fazem uma barulheira que acordam toda vizinhança. Já até tentei chamar a policia camarária e nada consegui. Afinal êsse deus é mais poderoso que qualquer mortal. Só para a barulheira diga-se de passagem, porque para ensinar as pessoas a trabalhar e a lutar contra a pobreza já se revelou ineficaz (só para receber o dizimo, bom negocio). É uma pena que nao se possa descansar à vontade e que ninguem possa fazer nada contra isso. Como se diz por aqui e que reflecte o nosso conformismo nacional: "fazer o quê?"
ResponderEliminarJa Agora CARLOS, Como podemos lutar contra as pessoas que FAZEM XIXI NA RUA. Já nem se pode caminhar na cidade à vontade. Sobretudo se estiveres com uma dama. As pessoas até acham que fazer xixi na rua é um acto heroico e ja nem se escondem como antes. Isto é indecente! A cidade tem o "nosso?" cheiro caracteristico... cheira a ácido úrico... numa altura que queremos turismo... E nos todos apáticos a ver como morrem as nossas arvores, como sujamos a cidade, como proliferamos doenças de todo tipo, etc... e mantemos vivo o cheiro a xixi da cidade. Outras cidades cheiram a flores... Pena!
ResponderEliminarPorque não lançarmos, Carlos uma campanha nacional contra esta sem vergonhice?... Vamos começar???
A foto é na Beira (na Munhava?) ou no Brasil?
ResponderEliminarNum país de crenças diversificadas como o nosso (veja-se que até ateus existem!), a tolerancia não deveria ser a principal característica dos seus cidadãos? Tolerância pela maneira como os outros oram, cantam, dançam, escrevem e CRÊEM?
Será que o repicar alegre de um sino, durante breves minutos é mesmo um incómodo? Será que a música gospel das igrejas evangêlicas é assim tão cafocónica?
Onde queremos chegar, como país, com este género de mensagens intolerantes?
Apoio a ideia de uma campanha contra o xixi nas flores.
Anonimo ultimo. Eu também vivo perto de uma igreja dessas perto do quartel. Também me solidarizo com aqueles "intolerantes" que reclamam o barulho da igreja mana. Sempre as mesmas musicas, todos os dias, sempre o mesmo barulho infernal que não deixa descansar. Não é intolerância não. É revolta contra esta tortura...
ResponderEliminarTambém apoio a campanha contra o xixi na cidade.