Amo beber café ali numa das cafeterias (deixem-me dizer assim) do Jardim dos Namorados, Avenida Friedrich Engels, cidade de Maputo.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
05 dezembro 2008
Espantar-me na rua (9)
Amo beber café ali numa das cafeterias (deixem-me dizer assim) do Jardim dos Namorados, Avenida Friedrich Engels, cidade de Maputo.
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Humm...
ResponderEliminarObrigada pelo passeio. ;-)
Tb tenho esses momentos de registo de imagens, de sensações..
ResponderEliminarO meu foi este:
Alguns minutos de um momento vivido, algures aqui onde gosto de escrever e sonhar.
Uma decoração pôs-se, é-me familiar, plantei-o em cada acontecimento da minha vida.
Um homem, casaco de ganga sobre as costas, cabeça baixa, as mãos nos bolsos; estranho aquilo recorda-me alguém!
Anda como um coração solitário mas onde vai ele?
A um certo momento, vejo-o levantar os olhos, húmidos como o oceano que se estende na frente dele. Olha para mim.
A imensidade face a ele, vi que sentia no entanto um vazio, este vazio incessante que o prossegue.
O mesmo vazio que me prossegue também.
Quereria gritar a injustiça, não compreendia o que lhe acontecia; conseguirá ele um dia compreender?
De certo, mas poderá ser demasiado tarde!
De repente, uma brisa toca-o, tão suave, tão tranquilizante, tão terna, mas esta brisa transforma-se em dor e o duro regresso à realidade.
Volta a baixar a cabeça e fecha novamente as mãos.
Volta sobre o caminho da sua vida!
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Como você diz ,"não tem importância, o banal" mas naquele momento foram uns segundos comuns da vida diária de um homem comum que eu resistei na minha memória.
Abraço
Lisa