Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
11 novembro 2008
Jornal saudita ataca SADC, Salomão e governo sul-africano por causa do Zimbabwe
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Não há como recusar isto. Uma reflexão menos profunda chega em pouco tempo a tal conclusão. É nisto que vivo sempre falando, que os partidos tradicionais (os que lutaram pela libertação colonial dos países) começam a sentir o sabor que até então habitava na língua dos colonos e só houve uma maneira de os tirar de lá quando recusaram o diálogo. Estes senhores se julgam acima das leis (os colonos também pois as leis eram para os indíginas, hoje para os...), quando a gente não os quer mais no poder dizem que não sabemos o que queremos para o futuro por isso não interessa a opinião do povo (onde vi este filme?) e no final proclamam-se pais da democracia. O povo pertence ao governo e não o governo pertence ao povo. Sabem, as vezes revejo estes comportamentos com aqueles que ditaram a queda dos vários regimes europeus, nós nos equivocamos tanto que colhemos a história política europeia como nossa, principalmente quando aderimos aos modelos finais de governação. O perigo de tudo é que não há conhecimento exacto sem experimentação e nunca se generaliza tal conhecimento se a sua experimentação foi selectiva. Em outro português, nós vivemos a história da colonização e lutamos contra os colonos, contudo a nossa organização política em nada se divergiu daquela que renegamos, visto que substituímos os colonos por pessoas que para nós eram tão semelhantes que nos atrevemos a chamar de irmãos, mas na realidade nunca definimos como seria a nossa organização política em si. Hoje o tratamento não se diverge, assim sendo a teoria das guerras das Classes de Marx pode vir a ser confirmada mas desta feita em Africa, é que amigos, pode não ser hoje mas um dia Africa vai acordar. Assim penso eu até hoje.
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