Acompanho com muito interesse as posições das pessoas que defendem que Afonso Dhlakama, presidente da Renamo, está politicamente moribundo. Mas como sou um provocateur doce, ponho-me a pergunta: será mesmo? Aguardem a continuidade. Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
que autorização!
ResponderEliminarmoribundo talvez não. mas se o "Dlakas" quer continuar líder da oposição, precisa mudar de estratégia política..parece que o "quintal" que o rodeia não é muito saudável...ou seja, precisa aprender a respeitar as "verdadeiras bases"...
ResponderEliminarele tem de sair e prontos, está velho e caduco, está a começar a ter sintomas da doença do Mugabe...BASTA
ResponderEliminarNao é o problema do quintal mas dele mesmo. Já ninguém o confiará
ResponderEliminarDlhakama esta politicamente morto já a bastante tempo e levou a Renamo ao caos, acho melhor não insistirmos em mudanças de estrategias, nem em mudança de lider porque a Coisa Renamo já em um Problema a solução é emergência de um novo partido, isso vai acontecer porque temos muita gente cá fora demandando opções partidarias.
ResponderEliminarMaxango
Concordo com o ultimo anonimo ... a solucao politica em Mocambique nao esta assente na Renamo ... um partido com pouco lideranca ... por mais que eu nao queira votar na Frelimo, ou por outra por mais que eu queira mostrar a Frelimo que se ela nao tornar realidade suas promessas eleitorais ela sera substituida, a Frel sabe que os Mocambicanos nao tem opcao ... a Renamo sempre da um tiro no proprio pe. Eu nao quero votar num partido que vira para a esquerda e para a direita ao comando do Ratagao (Dhlakas), ele nao tem nocao do que o povo quer, nos nao queremos um substituto para a Frelimo, nos nao queremos a Renamo, nos queremos uma lideranca que trara mudancas em que podemos confiar, queremos uma lideranca que vais esquecer-se de lutas partidarias e vai concentrar-se na prestacao de servicos basicos a populacao, uma lideranca que vera o pais livre da Malaria ... nos nao queremos um partido ... queremos uma lideranca que nos dara comida, educacao e saude ponto final.
ResponderEliminarA Renamo deu-se um tiro no proprio pe. Foi iludida pela Frelimo a criticar o seu aparente inimigo numero um, Deviz, na Beira ao invez d concentrar-se em fazer promessas eleitorais ou denegrir a Frelimo. A Frelimo que tinha o Deviz e a Renamo a comerem-se aos bocados pode concentrar-se em aumentar a sua presenca na assembleia municipal. Tamaha ingenuidade politica da Renamo ...Nao professor, o Ratagao (Dhlakas) nao eh Moribundo, ele eh ingenuo ... o Tio Patinhas (Guebas) deve tar a gritar a todos ventos a semelhanca de Cristo "Perdoem-lhes, eles nao sabem o que fazem".
Laude Guiry (Meio-anonimo)
Desde muito tempo estou convencido que Moçambique e a Frelimo preçisam duma opposição verdadeira. Com Dhlakama isto nunca será possível. Há muitas pessoas sensatas e sinceiras nas fileiras da Renamo que querem mudanças dentro do partido e no país. Dhlakama representa um estilo político e valores obsoletos. É um homem politicamente gasto. Espero que seré substituído o mais pronto possível.
ResponderEliminarDentro de alguns minutos prossigo a série. Há, aqui, comentários excelentes para aquilo que tencionou mostrar.
ResponderEliminarsou da opinião de que o dlakama está politicamente morto porque não acreditou na evolução do processo político. acomodou-se na estoria de "pai da democracia" e esquecendo que tem que trabalhar mais e se adequar à dinâmica política do momento.continua querendo dirigir um partido político em como estivesse a dirigir um movimento militar e rebelde em que a força do GENERAL é que dita as regras de jogo.
ResponderEliminarDlakama tornou-se político por força das circunstâncias e não porque entende algo sobre isso. portanto, nós é que por desespero, acreditamos que ele e o seu partido podiam fazer algo para ombrear com a Frelimo. Nós criamos o político dlakama porque precisavamos de alternativas, sem que ele o fosse. "exigimos muito dele"
Os grandes intelectuais que foram se juntando à Renamo, na sua maioria, foi por descontentamento e sentimento de descriminação por parte da frelimo, não porque acreditassem num projecto da Renamo. também estavam desesperadamente a procura de alternativas.
Isso explica as constantes diserções e distanciamento dos principais assessores.Muitos intelectuais da Renamo se não saíram do partido é porque ainda não querem perder o "pão" através da Assembleia, uma vez que são deputados. Mas logo depois do fim do mandato, vão abandonar a Reanamo.
Uma certeza absoluta que podemos ter é que as autárquicas revelaram cruamente que dlakama já não existe. E não tem mais que um a frente da Renamo. Ou abandona agora e procura se uma alternativa, no seio da renamo, para concorrer em 2009, ou espera pela HUMILHAÇÃO nas eleições de 2009 para sair, ou espera evocar fraude nas proximas eleições e exige "power sharing" com a frelimo como aconteceu no Kénia e está a acontecer no Zimbabwe.
A COBRA ESTÁ MORTA
...uhm....sendo futurulogista,diria que surgiu o político do futuro e não tenho dúvidas que em torno de Deviz Simango,se reunirão os que pretendem uma linha política longe dos dinossauricos frelos,e longe dos desinspirados renamistas.
ResponderEliminarÉ tempo de se renovar o panorama político nacional,e não vejo mais ninguém .
O Deviz demonstrou competência durante o seu mandato ,e o povo reconheçeu esse trabalho; demonstrou coragem em se demarcar dos partidos poderosos ,concorrendo independente,e clarificou para quem tinha dúvidas, que pela primeira vez no pós independência o povo escolheu de livre e espontânea vontade,um homem livre,que venceu sem o empurrão de nenhuma máquina partidária...
O nosso Obama já está na forja...mais uns anos e estará na presidência deste país...
Os espíritos dos seus pais,rejubilam pelo seu filho ...afinal ,o nome dos Simango não é o que os frelos tanto tentaram deturpar,não é o reaccionário,mas sim o político competente que está a provar que é muito mais sério e patriota do que muitos que por ai andam nos corredores do poder exibindo sua arrogância e incompetência,tirando apenas proveito das condições materiais que o poder lhes permite,mas nada fazendo para fazer este país melhor....
Bem haja filho de Uria Simango!!!!
Bem vindo Barak Obama do futuro!!!
Por favor, parem de chamar Barak Obama a Daviz Simango.
ResponderEliminarEu compreendo, mas...
Daviz Simango, simplesmente é,
DAVIZ SIMANGO.
É uma aberração chamar Deviz de Obama embora eu seja adimirador de ambos. O significado histórico que comporta a eleição do Obama não se compadece com a eleição de Deviz para Beira embora esta também seja de importância capital.
ResponderEliminarEvocar os nomes dos pais do Deviz e tentar usar a vitória do Deviz para ilibar ou limpar o nome dos seus pais também não faz nenhum sentido. paraem com isso
...não percebo porque não utilizar Obama...ele é a superstar da política mundial,e neste momento Deviz é a superstar da política moçambicana,e depois?Onde está o mal??
ResponderEliminarSem dúvida que são contextos totalmente diferentes,mas o caracter único deste filho de Urias Simango e deste Presidente Municipal exemplar, que provocou a quase união dos 2 maiores partidos do país numa luta sem dó contra a sua candidatura independente,não o fez recuar e mesmo assim o povo soube escolhe-lo.
Faz lembrar a uma escala muito menor a campanha de Obama, que no principio quase ninguém acreditava fosse ganhar...
...quanto a usar o nome dos pais de Deviz,não vejo onde esteja o mal,estamos em democracia e ele é filho deles!
...quanto a limpar ou ilibar o nome dos pais dele,a história se encarregará de o fazer,não se preocupe,caro anónimo!!!!
Daviz é um homem com H grande,pois sendo filho de Urias,e ostracizado como foi toda a vida,mas memo assim ,os seus ideais de servir o povo foram mais fortes que qualquer tipo de ódio, medo ou trauma e aí está ele a mostrar que os valores herdados de seus pais ,o moldaram vertical,recto e capaz...e que perduram para além deles...
Caro Anónimo 21/11/08 11:40 AM
ResponderEliminarAcho que evocar o nome do Rev. Uria Simango e esposa é muito importante sobretudo se atentarmos a forma como eles desapareceram, é apenas um momento de reflexão de acreditar numa função politica não linear, é o mesmo que por em causa a historia de Moçambique, é uma ocasião para perceber que a diversidade de pensamento é apenas uma difernça e que deve ser respeitada, é tempo de ver que não é iliminando a pessoa porque pensa diferente e porque tem suas proprias convições (Tal e qual tentaram o fazer com Daviz juntando-se pela primeira vez na historia os dois partidos com alvo comum)
Enfim acho que há elementos suficientes para estabelecer um paralelismo entre os pais do miudo e o proprio muido.
Não me crucifique é minha opinião.
Maxango