Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
27 novembro 2008
Botswana propõe sanções contra Zimbabwe
23 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Jornal "Notícias de hoje: 255 milhões de dólares tentam passar a fronteira de Machipanda.
ResponderEliminarAcho que a posicao que esta sendo tomada pelo Botswana eh um pouco agressiva.
ResponderEliminarO que o governo Tswana propoe eh a isolacao do povo Zimbabweano e a fechada de fronteiras, alegando que o governo nao iria sustentar o consequente isolamento por muito tempo.
Eu acho que se tal for implementado, so o povo, o cidadao comum ira sofrer. A fome eh critica no Zimbabwe, o pais ta assolado por doencas cronicas que nao tem capacidade de resposta.
A resposta ideal eh uma pressao conjunta da SADC. Todos paises deveriam dizer ao Mugabe ja chega!!! E abandonarem a "diplomacia silenciosa" defendida pelo Mbeki ... o povo nao pode esperar nem mais 1 segundo.
Nos, Mocambicanos deveriamos dizer ao nosso estimado presidente Armando Guebuza que ele eh nosso representante e que portanto as suas accoes diplomaticas devem transpirar os desejos do povo Mocambicano.
Deveriamos escrever cartas em massa, ou mesmo marchar pacificamente para dizer ao presidente que estamos cansados de ver os nossos irmaoes Zimbabweanos a sofrer, e entretanto os lideres estao dentro e fora de reunioes a todo momento.
Agora, ja nao eh momento deles recordarem-se das dividas de camaradas, agora eh momento de nos assentuarmos o poder do povo e a nossa amizade pelos nossos irmaos deste funil de Africa.
O Botswana e a Africa do Sul nao podem actuar sozinhos, Mocambique tem que dizer algo ao Zimbabwe, mas tem que dizer alto o suficiente para parar o sofrimento de nossos irmaoes do grande Zimbabwe.
Facamos com os nossos irmaos Zimbabweanos o que gostariamos que eles fizessem connosco, caso estivessemos em situacao similar.
Professor sabe por acaso se nos como eleitores podemos escrever ao "nosso" presidente ... seja para congratular, criticar ou questionar?
Lembrem-se que o Zimbabwe a bem pouco tempo foi considerado o cesto agricola de Africa e alimentava-nos a todos ... a sua rasteira economica mostra-nos que somos todos susceptiveis de cair, Mocambique nao eh nenhuma excepcao .. de novo, facamos por eles o que queremos que facam por nos
Laude Guiry (Mocambicano, Manhe(a)mbane, jovem - residente na Africa do Sul)
Caro Prof,
ResponderEliminarVi a noticia no "NOTICIAS": e'incrivel a falta de detalhes... o jornal nao refere que Machipanda e'fronteira com o Zimbabwe e nao diz se o "taco" ia para la'ou vinha para ca'....
Seria interesante a confirmacao da noticia. Procurei outras fontes mas nao apanhei nada....
O "Savana" tb aborda o tema, mas com maior pormenores. Vejam a última página.
ResponderEliminarProfessor
ResponderEliminarpodia adicionar esta noticia
http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/7751972.stm
indica que o numero de criancas que vao a escola no zimbabwe decresceu de 90% a 20% ... situacao bem triste para este pais que era o simbolo da educacao na Africa austral
Professor
ResponderEliminarpodia adicionar esta noticia
http://news.bbc.co.uk/2/hi/africa/7751972.stm
indica que o numero de criancas que vao a escola no zimbabwe decresceu de 90% a 20% ... situacao bem triste para este pais que era o simbolo da educacao na Africa austral
Laude Guiry
Obrigado, vou adicionar.
ResponderEliminar"o numero de criancas que vao a escola no zimbabwe decresceu de 90% a 20%..."
ResponderEliminarMais uma manobra do imperial colonialismo que procura a todo o transe travar a marcha das conquistas da gloriosa revolução liderada pelo herói, grande líder, Robert Mugabe.
É uma calúnia, baseada na usual visão eurocêntrica da decadente civilização ocidental.
Outra vez os Ingleses, e seus orgãos de comunicação, a denegrirem o governo do Zimbabué.
Caro umbhalane, quero acreditar que o seu discurso seja um ensaio de ironia. A irmã mais nova de uma amiga zimbabweana, juntamente com os outros colegas de um dos melhores internatos de zimbabwe, foram mandados de volta para casa e só podem regressar à escola, segundo a directora, com sacos de farinha. É que o internato-escola já nao tem ingredientes para as refeições dos alunos. Isso também é manobra dos ingleses?
ResponderEliminarZenaida...umBhhalane ironizou.
ResponderEliminarSegundo a STV, são "só" 2,5 milhões de dólares, transportados por paquistaneses, em direcção ao Zimbabwé.
ResponderEliminarSendo de 100 a maior nota de dólar, calcule-se o tamanho da viatura que seria capaz de transportar 255 milhões de dólares...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO mínimo que posso dizer é que é completamente bizarro. Resta agora saber o que vai acontecer a semelhante fortuna.
ResponderEliminarCaro Laude Guiry, o que propões já muitas vezes questionei neste blog e ninguém me responde. Antes de falarmos de sancões, temos que reflectir sobre o nosso próprio TPC, se foi bem feito.
ResponderEliminarOra, em Mocambique apenas reconheco a classe jornalista que tenha feito muito mais ao manifestarem contra o então Ministro de Informacão do Zimbabwe, penso em 2003(?).
A classe intectual mocambicana não faz muito esforco para ajudar os nossos irmãos do Zimbabwe ainda que alguns, senão muitos, desta classe são pro-Mugabes. Aliás, reconheco que uns sob a Liga dos Direitos Humanos e CEMO tentaram organizar uma manifestacão em Maputo, tendo sido abortada pela PRM.
A pergunta chave é onde estão os que uma vez em Maputo manifestaram contra os americanos pela invasão a Afeganistão? Também onde estão os que manifestaram com o Savana? Porquê na região da África Austral é só COSATU que manifesta abertamente contra o regime de Mugabe?
Portanto, eu estou totalmente de acordo que o nosso elo de ligacão à crise do Zimbabwe, é o nosso Presidente da República, nosso governo, os nossos partidos e seus líderes. É a esses que temos que dar a nossa mensagem de protesto contra o regime de Mugabe.
Caro Anónimo,
ResponderEliminarRealmente é difícil fazer-mos análises com base nos dados fornecidos pelos nossos jornalistas...Sao dados confusos e difusos.
Orgulhosamente Moçambicano, Nuno Amorim
Para me seja de MUgabe ou do imperialismo o mais importante é ter-se um Zimbabwe prospero .que vale esperar de um patriota que nada vale.
ResponderEliminarGostaria de saber se o Sr umbhalane se conheceu zimbabwe antes e se ja esteve em tempos recentes.para me nocaso em que fosse zimbbweano e daquilo que conheco daquele povo na actualidade preferia ate que as empresas volta-se as maos dos antigos farmeiros.é preciso lembrar que as pessoas estao a morrer no zimbabwe ,temos tecnicos superiores zimbaweanos a venderem nos mercados mocambicanos ,eu pelo menos conheco 2 engenheiros zimbabweanos que vivem duma barraca em Boane e de vez emquanto fazem traducoes de alguns catalogos de electrodomesticos e celulares .
Sr. Kimmanel
ResponderEliminarEssas pessoas não se enquadram na revolução popular, no poder do Povo.
Não se adaptaram à democracia popular, à dinâmica revolucionária de base.
Aí é que está o problema.
São quadros, tinham privilégios...
Não precisamos deles, nem dos farmeiros.
O progresso do Zimbabué é imparável, e só a intoxicação das notícias veiculas pela reacção fazem com que a imagem desse grande país, seja aquela que o Sr. tem.
África está toda enganada Sr. Kimmanel!
Veja como é recebido, ouvido, respeitado, venerado o grande líder Robert Mugabe.
Como um farol que ilumina, indica os caminhos aos outros dirigentes africanos.
Apesar dos boicotes do Ocidente, das críticas, África continua a apoiar Mugabe, como um exemplo de boa governação, autonomia e resistência exemplar ao imperial-colonialismo.
Estará África inteira enganada, meu caro Sr.?
Estará a SADC também enganada?
Não se deixe manipular por reaccionários, por informação inquinada das centrais de notícias do ocidente.
Acorde, e veja a realidade, o progresso e a força soberana do governo e povo, irmanados, do Zimbabué.
O contrário é tudo mentira, propaganda baixa.
Meu prezado amigo umBhalane eu nao esou a falar de um zimbabwe abstracto ,um zimbabwe da internet ou entao um zimbabwe do filme,estou falando de um pais que bem conheco ,que vou e discuto com as pessoas e de vez enquanto dou a ajuda possivel .nao gostaria de discutir das referencias do poder se sao do povo ou da minoria ,mas uma coisa que posso discutir com conhecimento de causa é o sofrimento daquele povo que por algumas razoes vivo com ele ligado . as vezes as sua explanacoes fere-me o coracao pq parece que nao tem um verdadeiro conhecimento da situacao de Zimbabwe .Mano que mais te vale entre ter uma Mabor a funcionar com salarios em dia sendo gerido por americano , do que teres ela 10 anos sem pagar salarios mais alienado a um antigo combatente bem nativo
ResponderEliminarMeu prezado amigo kimmanel
ResponderEliminarAí a que está uma das nossas diferenças – o conceito de patriotismo, o reconhecimento da Pátria, da libertação, e dos heróis libertadores.
Eu prefiro ter um libertador antigo combatente do que um capitalista neocolonial estrangeiro, uma multinacional exploradora.
Precisamos não perder a consciência revolucionária, o sentido patriótico da reconstrução, após décadas de exploração e subdesenvolvimento.
Temos de suportar os custos.
Agora, sobre a situação do povo do Zimbabué, os nossos dirigentes da SADC estão atentos.
Tem-se embaixadores, consulados, deslocações, diria diárias, ao Zimbabué – então Mano, estás querendo dizer que estes dirigentes, líderes da região, não sabem o que se passa no terreno.
Se a situação fosse como dizes, já tinham feito algo de concreto há muito tempo.
Cuidado com a propaganda.
de que tereno mano umBhalane ! dos terrenos da xenofobia,dos terrenos dos genocideos,ous dos terrenos que nao se sabe se é revolucao verde ou entao é revolucao azul ( do saco Azul)
ResponderEliminarkimmanel... kimmanel...
ResponderEliminaro senhor tem um espirito de escravo impressionante, ou tem uma senssibilidade à casca de ovo, mesmo quando o opressor é expulso prefere o presseguir.
Um só guia, a Frelimo.
ResponderEliminarJá estamos a aguentar.
Mano Kimmanel
ResponderEliminarEu explico as coisas segundo a minha perspectiva analítica, de acordo com a minha experiência.
O terreno que falei é onde se vive no Zimbabué, onde está o Povo, onde se faz as machambas.
Agora vens misturar acontecimentos doutros países no Zimbabué. Assim não dá, Mano!
Terrenos verdes, azuis, até parece conversa do Pinto da Costa.
Estamos a debater seriamente, Mano.