Outros elos pessoais

▼
▼

25 novembro 2008

Autárquicas: angolano Eugénio do "Pululu" criticou nossa imprensa online

No dia 19, Eugénio Almeida, autor do Pululu - um dos três blogues africanos seleccionados para o BOBs2008 - quis saber o que a nossa imprensa online dizia das eleições autárquicas. Eis o resultado: "No “passeio” que fiz por alguns portais noticiosos moçambicanos pude constatar duas coisas. Ou estavam em “out” ou desactualizados ou sem qualquer tipo de informação disponível. O País, por exemplo, está sem acesso; já as informações mais actualizadas d’ A Savana reportam-se às 12,19 horas de 18 de Novembro; O Jornal de Notícias e o Canal de Moçambique não apresentam quaisquer actualizações ou outro tipo de informações obre o acto eleitoral. No caso do Canal de Moçambique as informações existentes são de ontem. Também o Zambeze On Line (ZOL) está sem edição desde o passado domingo. Quanto à TVM, é o habitual; será mais rápido tomar um avião até Maputo que aceder ao portal da televisão moçambicana pelo que desisti, pelo menos no imediato, em esperar. Paradoxalmente, também o Notícias Lusófonas está sem notícias de Maputo."
à(s)

5 comentários:

  1. Sir Baba Sharubu25/11/08 12:45 da tarde

    My priority reading for DEC 2008

    MOZ: Diario de um sociologo
    Canada: Globe & Mail
    UK: The Times
    India: The Hindu
    China: english.caijing.com.cn
    Australia: www.quadrant.org.au

    ResponderEliminar
  2. Reflectindo25/11/08 4:18 da tarde

    O Eugénio tem muita razão e ele devia incluir a RM. Porquê a imprensa online não tem notícias da última hora? Em geral na imprensa mocambicana não temos notícias frescas.

    Concordo com Sir Baba Sharubu, o Diário de um Sociólogo nos dá notícias frescas.

    Em relacão os resultados eleitorais AWEPA é muito flexível já que todos os dias e por vezes duas vezes por dia envia notícias aos seus assinantes. Por outro lado, AWEPA dá informacões IMPARCIAIS sobre as eleicões em todo o país.

    ResponderEliminar
  3. Anónimo25/11/08 6:33 da tarde

    Partilho a percepção de Eugénio Almeida. Infelizmente este problema não está limitado exclusivamente às eleições autárquicas. Há sites desactualizados na nossa imprensa on-line já desde anos. Porque a actualização das notícias depende das pessoas e infra-estruturas informáticas. Parece que muitos jornalistas subestimam a gravidade da desactualização. Acho que os respectivos sites são reflexo de uma certa mentalidade. Muitos simplesmente ignoram o carácter especial das notícias, não investiram suficientemente na actualização e manutenção das mesmas. Por isso grande parte da nossa imprensa on-line já desde anos foi ultrapassada pela concorrência dos blogistas. Uma tendência visível cada dia. Lamentavelmente!

    Um abraço
    Oxalá

    ResponderEliminar
  4. Paula Araujo26/11/08 12:06 da manhã

    Deixo aqui um apelo aos jornalistas: actualizem as paginas dos jornais. Só assim desempenham a missão de serviço público que lhes cabe.

    Como professora, uma das maiores dificuldades que tenho é o do acesso à informação em tempo útil. Também é um problema grave para os meus alunos a quem estimulo a investigação.

    Obrigado / Paula Araujo

    PS: E, não me podia esquecer, obrigado Dr. Carlos Serra por nos permitir usar o seu blog para fazer estes apelos.

    ResponderEliminar
  5. Anónimo27/11/08 11:30 da manhã

    Infelizmente é por isso que todos nós passamos ao procurar notícias online sobre Moçambique...
    Por exemplo, no agregador de notícias sobre Moçambiqueque estou desenvolvendo, 90% das notícias vem do Diario do Professor Carlos Serra, por isso também concordo com o comentário do Sir Baba Sharubu.

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.