
* A auto-estima parece ter também começado a funcionar no Conselho de Ministros. Depois dos recados suiços e suecos, traduzidos em cortes cirúrgicos no Orçamento, o Governo, agastado com a publicidade que o assunto tem merecido, diz que os números vão aumentar, o que quer dizer indirectamente que as coroas e os francos não fazem grande falta. Era simpático também que o Governo mostrasse a mesma prontidão em mostrar serviço nas áreas que motivaram a irritação dos outros. Não por causa deles, mas por todos nós, que gostaríamos de saber se há ou não corruptos no país e na predação da coisa pública.
* David Aloni morreu no sábado, após uma reunião da Comissão Política da Renamo (sexta-feira), onde, dizem, travou uma acesa discussão com Afonso Dhlakama sobre os métodos usados para afastar Deviz Simango, no Chiveve. Nos elogios fúnebres, esta quarta-feira, a família Aloni ignorou completamente a Renamo, avolumando as especulações sobre as reais causas do ataque cardíaco.
* Aliás, na mesma reunião, Aloni foi indicado para gerir os fundos atribuídos para o Gabinete Eleitoral, outrora geridos de forma autocrática pelo próprio líder, como se de orçamento familiar se tratasse. Deve ter copiado dos taliban, no Afeganistão, nos tempos da aliança mundial anti-comunista.
* Dizem que há um baixinho feio do planalto de Mueda, que já foi, mas já não é, que ainda continua a mandar nas Forças Armadas, a partir de fora. Movimenta quadros como bem lhe apetece. As más línguas dizem que o controlo remoto é exercido sobre um sobrinho recentemente nomeado. É a política do kraal.
* É habitual, quando se tomam grandes decisões no batuque e na perdiz, recorrer-se ao estafado argumento das bases. Sempre ficamos a saber da vontade das bases através de enviados do topo, que no passado diziam repudiar o igualitarismo absoluto como populismo. Coincidência ou não, aparentemente os dois edis foram preteridos por brilharem mais do que os grandes chefes. Quem disse que não há culto da personalidade?
* O local onde nasceu o homem do “é ou não é?” vai ser elevado à categoria de património histórico, precisamente no dia em que nasceu. Foram precisos 22 anos após a sua morte para o Estado reconhecer o homem que proclamou a independência...
* Falando de Samora. O anúncio da homenagem foi feito pelo ministro da Educação e Cultura. O simpático ministro, no seu gabinete de trabalho, leu um documento que levava o timbre do partido Frelimo e não o do Estado moçambicano. Esse pequeno pormenor deixou a imprensa confusa, sem saber se o ministro falava em nome do Estado ou do partido. Para quem anda a gritar que não se toca batuque e nem se come maçaroca nas instituições estatais não é muito simpático o exemplo...
* Pelas bandas dos camaradas há mais uma vez nervosimo por causa dos terrenos. Dizem que vai ser mesmo a sério que quem tem terra e não faz nada corre o risco de ser expropriado. O que é uma chatice, porque não há tantos racistas boers para ficarem com os terrenos por troca de dinheirinho na conta ...
Em voz baixa
* Valia mesmo a pena tanto barulho para dar aos “rebeldes do grande rio” uma pena somada de 540 euros por causa da segurança de Estado abalada no BI de D. Lulu? E o recurso promete nova roda de gozo...
* David Aloni morreu no sábado, após uma reunião da Comissão Política da Renamo (sexta-feira), onde, dizem, travou uma acesa discussão com Afonso Dhlakama sobre os métodos usados para afastar Deviz Simango, no Chiveve. Nos elogios fúnebres, esta quarta-feira, a família Aloni ignorou completamente a Renamo, avolumando as especulações sobre as reais causas do ataque cardíaco.
* Aliás, na mesma reunião, Aloni foi indicado para gerir os fundos atribuídos para o Gabinete Eleitoral, outrora geridos de forma autocrática pelo próprio líder, como se de orçamento familiar se tratasse. Deve ter copiado dos taliban, no Afeganistão, nos tempos da aliança mundial anti-comunista.
* Dizem que há um baixinho feio do planalto de Mueda, que já foi, mas já não é, que ainda continua a mandar nas Forças Armadas, a partir de fora. Movimenta quadros como bem lhe apetece. As más línguas dizem que o controlo remoto é exercido sobre um sobrinho recentemente nomeado. É a política do kraal.
* É habitual, quando se tomam grandes decisões no batuque e na perdiz, recorrer-se ao estafado argumento das bases. Sempre ficamos a saber da vontade das bases através de enviados do topo, que no passado diziam repudiar o igualitarismo absoluto como populismo. Coincidência ou não, aparentemente os dois edis foram preteridos por brilharem mais do que os grandes chefes. Quem disse que não há culto da personalidade?
* O local onde nasceu o homem do “é ou não é?” vai ser elevado à categoria de património histórico, precisamente no dia em que nasceu. Foram precisos 22 anos após a sua morte para o Estado reconhecer o homem que proclamou a independência...
* Falando de Samora. O anúncio da homenagem foi feito pelo ministro da Educação e Cultura. O simpático ministro, no seu gabinete de trabalho, leu um documento que levava o timbre do partido Frelimo e não o do Estado moçambicano. Esse pequeno pormenor deixou a imprensa confusa, sem saber se o ministro falava em nome do Estado ou do partido. Para quem anda a gritar que não se toca batuque e nem se come maçaroca nas instituições estatais não é muito simpático o exemplo...
* Pelas bandas dos camaradas há mais uma vez nervosimo por causa dos terrenos. Dizem que vai ser mesmo a sério que quem tem terra e não faz nada corre o risco de ser expropriado. O que é uma chatice, porque não há tantos racistas boers para ficarem com os terrenos por troca de dinheirinho na conta ...
Em voz baixa
* Valia mesmo a pena tanto barulho para dar aos “rebeldes do grande rio” uma pena somada de 540 euros por causa da segurança de Estado abalada no BI de D. Lulu? E o recurso promete nova roda de gozo...
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.