
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
10 agosto 2008
Nampula: elas e eles alugam o corpo para pagar estudos universitários

6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Mal vamos quando fazemos desta "cultura" a nossa cultura. Tenho dito.
ResponderEliminarAinda ninguém analisou a cultura que aparece entre comas no Tivane. Porque é uma cultura queiramos ou não. Quando faz isso o Carlos?
ResponderEliminarCreio que este diário contém muitas janelas pelas quais se pode ver a tal cultura entre aspas do Tivane. Mas talvez na próxima semana eu tente uma síntese em palestra a proferir no Museu Nacional de Arte a convite do Naguib.
ResponderEliminarNada é novo. Quando li isto aqui http://www.imensis.net/forum/viewtopic.php?t=1170 nem tinha acreditado.
ResponderEliminarA pergunta é se de facto esta gente voltará a vida normal como quer nos fazer entender. Há outros desafios depois dos estudos: emprego e carreira profissional. Esta gente não usará o corpo para obterem emprego e fazerem a carreira profissional?
Como um/a jurista que passa por estes caminhos será capaz de combater assédio sexual onde quer que seja?
Defendem que não são prostitutas ou prostetutos, mas afinal o que é prostituir?
Não estou a condenar, mas apenas reflectir sobre a questão que até deve ser bem séria que apenas uma prostituicão.
Verá em alguns depoiementos que o caso não surge como prostituição.Por outro lado, há sempre diferentes culturas...
ResponderEliminarEm que perspectiva se chama isto de "cultura"? Não percebo, mesmo!
ResponderEliminarV.I