Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
12 julho 2008
Recordando a "Operação Murambatsvina" de 2005 no Zimbabwe
14 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Bolas Carlos vc acha mesmo que os mugabistas se interessam por isso? Analise o que eles escrevem aqui e no matutino Notícias...
ResponderEliminarNem todos mugabizam a vida, Sara...
ResponderEliminarEra bom que se fizesse o saldo mortos/habitante no período colonial e mortos/habitante no regime de Mugabe resultantes de opções políticas e de governação para se tirarem conclusões menos afectadas que as que muitos continuam a tirar.
ResponderEliminarThis is where Mugabe and his henchmen should be sent to:
ResponderEliminarhttp://www.icc-cpi.int/home.html&l=en
Mas caro R. Mugabe, o colonialismo já todos sabemos que foi um regime diabólico, agora que você queira medir o regime patriótico instalado em Harare pela mesma medida é que me surpreende. Mas pelo caminho que vai o novo regime é bem capaz de alcançar o colonialismo nos tais índices de mortos/pessoa. A ver vamos, disse o cego ao surdo....
ResponderEliminarNa Europa, por exemplo, não se mobilizam buldózeres para destruir habitação ilegal, que coloque em risco a harmonia urbana? Os aguerridos comentadores que frequentam este blog nunca viram isso acontecer, por exemplo, em Lisboa? Porque então as lágrimas de crocodilo quando isso ocorre em Harare.
ResponderEliminarCarlos Serra pode dizer quantos habitantes tem Harare? O cuidado com os números é um dos quisitos fundamentais de qualquer analista. Se 2.400.000 pessoas tivessem sido expulsas de Harare, quantas teriam ficado lá?
Já reparou, Carlos Serra, que seu texto está prenhe de contradições? Num lado informa-nos que as Nações Unidas calcularam em 2.400.000 habitantes afectados. Noutro lado fala em 700.000 famílias. E, finalmente, noutro lado fala em 700.000 pessoas pessoas. (Faço notar que 700.000 famílias é diferente de 700.000 pessoas). Em qual dos números prefere que acreditemos?
Florindo Hambene
Parece que estamos em presença de uma campanha de manipulação concertada em que as meias verdades, a distorção dos factos e a mentira despudorada são os factos que se dão aos leitores para julgarem a situação política do Zimbabwe. É pena que pessoas do calibre intelectual do Professor carlos Serra se prestem para este género de mistificações.
ResponderEliminarGabriel Matsinhe
Eu acho que o que està a acontecer neste bloco tem o seu espaço no livro:''Obesidade Mental'', do prof.Andrew Oitke, catedratico de Antrpologia em Havard. Livro publicado em 2001, onde introduziu o conceito ''Obesidade Mental'' para descrever o que considera o pior problema da sociedade moderna.
ResponderEliminarSerá que este esquecimento decorre da lembrança da Operação Produção?
ResponderEliminarE falando da operacão producão que diria Gabriel Matsinhe
ResponderEliminarBem, tentar contrariar a tal "Obesidade Mental" procurei referências a esse "livro", "autor" e nada... Mas parece que não fui só eu a acabar com a cabeça vazia....como se vê em:
ResponderEliminarhttp://mancunianway.blogspot.com/2006/02/mistrio.html
António Teixeira
Pois é, pois é...
ResponderEliminarNão se está a falar da Operação Produção. Está-se a falar das mentiras despudoradas que académicos do calibre de Carlos Serra se prestam a promover.
ResponderEliminarFoi feita uma pergunta: Quantos habitantes tem Harare? Como é que os números avançados por Carlos Serra se enquadram nessas estatísticas demográficas?
Como foram claramente apanhados a mentir preferem correr para a operação produção! Nem mentir sabem!
Os responsáveis de operacão producão são os defensores da operacão Murambatsvina.Ou estou errado?
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