Outros elos pessoais

06 julho 2008

Das cidades africanas

Do blogue da jornalista Collete Braeckman: "As cidades representam o novo desafio de África: se contavam 300 milhões de pessoas para o conjunto do continente em 2000, em 2030, segundo as Nações Unidas, terão 748 milhões. Mas as cidades em África são particulares: tirando o centro, reservado às administrações e aos negócios, são imensas cidades da lata desprovidas de serviços, onde cada um vive o salve-se quem puder. Não somente as casas são frágeis, ameaçadas pelas erosões e pelos desabamentos, mas a água potável falta, os esgotos, quando os há, carregam a céu aberto a água poluída, as descargas acumulam-se sem que os resíduos sejam adequadamente tratados." (obrigado ao Ricardo, meu correspondente em Paris, pelo envio da referência). Se quer ler em português, use este tradutor. E já agora aproveite ler mais um texto, desta feita em português, aqui.

2 comentários:

  1. E no meio de todas estas estatísticas o pior - e o que ocupa a menor parte do texto mas deve ser para nós forte motivo de reflexão, e de acção - são as condições sub-humanas em que decorre o quotidiano destas pessoas. O dia-a-dia das pessoas reais que precisam de comer, vestir, ter acesso acuidados de saúde, de educação...
    Os números não podem diluir a realidade do homem concreto que sofre e sonha.

    Um abraço

    ResponderEliminar
  2. Diz bem quando fala nas condições de vida.

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.