Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
03 junho 2008
O que fazer a ladrões e feiticeiros: representações de alunos de Inhassunge (2)
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Sempre que venho ler aqui as noticias, cheguei-me a perguntar vezes sem conta, como estarão as crianças a reagir com todo este terror á volta deles.
ResponderEliminarAgora já sei.
Obtive a resposta neste texto.
Interessante!
ResponderEliminarSaber o que pensam os alunos primários, grosso modo crianças, talvez nos possa dar uma pequena luz sobre o contributo dos ambientes sociais que as rodeiam na estruturação das suas mundivisoes e, por conseguinte, dos seus conceitos de justiça, de ordem, de punição, etc. A reacção destes dois pequenos interlocutores não deixa margem para dúvidas: primeiro, concordam (em que grau não sabemos e nem parece muito relevante) que existem feiticeiros e ladrões; segundo, propõem que a punição seja física (ainda que o segundo interlocutor admita que depois do castigo físico o ladrão seja liberto para poder queixar-se – à polícia? Talvez!)
Uma inquietação metodológica:
Hipoteticamente, o conceitos de justiça podem variar em função de muitos factores, como, por exemplo, a idade, o tipo de socialização e o tempo de exposição a determinadas as fases e tipos a socialização. Isto mereceu alguma atenção da vossa parte?
Carlos Bavo
Ainda falta muita coisa para cruzar e analizar, Lisa,aqui apenas deixo primeiras impressões.
ResponderEliminarPenso que escreveu e no que propõe, Carlos. Muito obrigado.
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