Outros elos pessoais

19 junho 2008

Menos pobreza mas mais malnutrição?

No "Notícias" de hoje esta informação para fazer pensar: "As taxas de malnutrição crónica no país agravaram-se em cerca de dez por cento de 1997 a 2006, apesar de a pobreza absoluta ter reduzido em quinze por cento, facto que constitui uma fonte de preocupação para o Governo, que lançou ontem a II Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e o respectivo Plano de Acção, que decorre até 2015. Assim, a taxa de malnutrição passou, naquele período, de 36 para 46 por cento."
Adenda: recorde aqui, a propósito do paradoxo mostrado, uma intervenção de Joseph Hanlon.

4 comentários:

  1. Sem dúvida. Leia o Hanlon, acabei de colocar uma adenda.

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  2. Não consigo acessar o Noticias.
    Me lembrei da diferença que muitos procuram deixar claro.
    Diferença entre Crescimento económico e desenvolvimento sócio económico.
    Li, me lembrei de comentários azedos da época. Confusões na ma nutrição (quantidade/qualidade)
    Me veio a mente oque a dias li ..."integração regional não tem em vista o cidadão".
    Enfim.

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  3. Será um paradoxo? Não creio. Primeiro é necessario que haja fiabilidade nos dados que afirmam estar a pobreza a diminuir. SEm margem para dúvida, estamos hoje muito melhor do que estavamos em 1992 apos a guerra. HA maior poder de compra nas cidades e algumas vilas, os camponeses em algumas regiões tambem melhoraram o seu modus-vivendi, isso qualquer cidadão honesto com a verdade constata a olho nu. Agora se as estatisticas falam de percentagens,é dificil conferir a sua exactidão porque a barriga do cidadão enche com comida não com números! Quanto a mim,existem duas questoes: culturais no meio rural que só se vencerão com uma educação de qualidade e daqui a 15 20 anos colheremos os frutos do que ensinaremos as crianças e Pobreza na zona Peri-urbana onde as familias não conseguem proventos ( $ )que lhes garantam o minimo de proteinas recomendadas.
    Sobre a primeira questão é comum em muitas zonas rurais do nosso pais, a refeição durante anos a fio se basear na farinha de mandioca e peixe seco, zonas essas ricas na produção de feijões, legumes, frutas, galinacios, cabritos, etc. Em outrs regiões, existem criadores de gado caprino e bovino com efectivos na ordem dos milhares mas que vivem miseravelmente e nunca provam da carne que criam! O que é isto, senão problemas culturais que só se vencerão com o saber, o conhecimento.
    Na zonas peri urbanas, a receita para eliminar a mal nutrição é bem mais complicada pelo que não me atrevo a mandar palpites. Emprego(?) onde(?) como ( ? )...

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