Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
21 maio 2008
Brasil (24) : favelas para visita turística
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ainda que possa ser controversa, esta situação pode ser encarada de diferentes formas.
ResponderEliminarUma e a pior delas mostrar o lado doloroso e sofrido de tanta e tanta gente. Visitas ao sub-mundo da droga, violência, delinquência e por aí adiante.
Outra, mostrar que as favelas são sítios de trabalho, cultura de entre-ajuda entre a comunidade.
Será que devemos esconder a cara na areia como a avestruz? Porque não mostrar as diferentes realidades? Provocatória esta questão!
Estranho é que, e em relação às favelas brasileiras elas sejam visitadas maioritariamente por americanos.Alguma razão?
Ver para crer...seria bem interessante saber se já há estudos sobre esta nova forma de turismo
Como é refrescante ver a revolta também nos outros...
ResponderEliminarTalvez seja da "minha fase", ou da "loucura" do mundo, ou da "tolerância" que todos de um modo geral temos...
Eu? Estou saturada, farta, já estou sem saco...E é bom sentir que não sou única!!!
Haverá melhor forma de conhecer o modo de vida do povo que vê-lo in loco? Estive só na Cidade do Cabo, e jamais me atreveria a ver as condições de vida das populações pobres - uma habitação, uma creche, alguns negócios, um "bed and breakfast", um curandeiro, se não tivesse tido a oportunidade de fazer uma visita turística a um bairro suburbano. Sinto-me política, cultural e humanamente enriquecida depois de ter feito essa visita. Além disso, os locais visitados ganharam alguma coisa com a visita.
ResponderEliminarÉ como tudo. Há sempre duas faces na mesma moeda.