Outros elos pessoais

15 abril 2008

Nampula: "negócio da madeira ao rubro"

De acordo com A TribunaFax de hoje e com o título em epígrafe, "A comercialização de madeira, na proví-ncia de Nampula, está em crescimento, segundo dados recentemente divulgados pelo Fórum dos Recursos Naturais, FRN, uma coligação de advocacia, que revela que o volume de exportações cresceu em mais de 1000 porcento, nos últimos tempos. Em 2001, foram exportados quatro mil metros cúbicos de madeira em toro, número que, em 2006, subiu 43.628, representando uma variação de mais de 1000 por cento. A situação mostra o que se pode esperar em termos de desflorestamento, se o ritmo de exploração florestal não reduzir. (...) A Direcção Provincial de Agricultura, DPA, disse haver constrangimentos no funcionamento da Comissão Distrital de Florestas e Fauna Bravia em Nacala, que evidencia a incapacidade, no acompanhamento dos trabalhos de contentorização da madeira, devido ao aumento do volume de exportações e do número de estaleiros. (...) Em 2007, vários movimentos que trabalham em prol da protecção florestal escreveram ao Presidente da República, Armando Guebuza, uma carta aberta, pedindo a sua intervenção em relação ao excessivo saque dos recursos florestais. A recorrência a Guebuza deveu-se ao facto de as organizações não conseguirem obter uma resposta, em relação à matéria, junto dos governos provinciais e ministérios, para acabar com a anarquia."
Permitam recordar-vos que o saque da madeira tem constituído um tema contante neste diário e que aqui existem dezenas, senão mesmo, já, centenas de postagens a esse respeito. Recorde a útima aqui.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.