Magia, religião, ciência e lei foram conceitos centrais das primeiras teorias antropológicas no final do século XIX e no início do século XX. Desde então, novas teorias surgiram, discutindo a potencialidade e os limites desses conceitos. Esse o enquadramento geral de um livro divulgado em 2004 na cidade de São Paulo pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (com o qual vou trabalhar brevemente) e cuja capa está em epígrafe. Creio estarmos perante um tema merecedor de reflexão pelas nossas faculdades de ciências sociais e de direito, num país que tem cerca de 72 mil curandeiros segundo uma fonte (um efectivo que julgo estimado bem por defeito).
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