



Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Muito histórica para mim essa escola. Foi nela ou melhor no posto que funcionou nela, onde em 1994 pela primeira vez exerci o direito de escolher quem achei que devia dirigir o meu país. Foram as primeira e últimas eleições em que participei. Em todas as outras que se seguíram, tive a sorte ou o azar de me encontrar fora do país, onde não pude votar. O estado em que se encontra me parece muito degradado para uma escola que se encontra num ponto chave como é o caso dela.
ResponderEliminarPara um edifício com tanta história, por onde passaram milhares de alunos, situado numa zona nobre da cidade e numa cidade com carências a nível da educação, é de lamentar terem deixado chegar ao estado de degradação a que chegou.
ResponderEliminarA estrutura lá está, firme, rígida, bonita, vestígios de um tempo em que houve preocupação por qualidade na construção civil. Mas o resto é só desorganização, vandalismo e deixa-andar: os vidros, as redes, as carteiras, a falta de limpeza e higiene, os palavrões que se vêm escritos nas paredes voltadas para a sede da OJM. As redes foram repostas no ano passado e veja-se o estado em que estão. Com a localização que tem, ninguém vê roubarem-se carteiras e secretárias?
ResponderEliminarDesculpem-me, mas chamam a isto uma escola?
ResponderEliminarQuando será que alguém mete na cabeça ( mas principalmente no coração) que se mede o desenvolvimento de um país, pelo dinheiro e esforços dispendidos nos sectores da educação e da saúde?
E' neste estado em que "transformaram" a minha escola? Qvo Vadis "Mussa-al-bique"?
ResponderEliminarEsta deve ser mais uma "aprontadela" do Azagaia......ou entao da "mao externa"!
Oh Micas, no meu país o desenvolvimento se mede pelo dígitos, pelos números. Se mede pelo FMI, pelo Bando Mundial...coisa muito técnica de entender, difíceis de apalpar. No meu país o desenvolvimento se mede por quantas escolas se construíram, a qualidade e durabilidade das construções não interessa. No meu país o desenvolvimento se mede por quantos centros de saúde se construíram. Se chegaram a funcionar, tem equipamento e pessoal suficiente não interessa. No meu país não interessa a qualidade do ensino, basta que a rede escolar continue em expansão. Não interessa oque o povo diz, basta que o FMI e o BM diga "sim e amén"
ResponderEliminarMeu Deus! Nunca pensei!
ResponderEliminarFrequentei a 3ª e a 4ª classe nesta Escola (Vasco da Gama na altura). Ainda tenho o Diploma da 4ª Classe, com 17 valores e Distinção. Dispensei do exame de Aptidão ao Liceu. Meu Pai era o Inspector Escolar da Zambézia na altura e minha Mãe Professora nesta mesma Escola. Aqui também andava meu irmão.
Era o Pimpão um dos Serventes da Inspecção Escolar (no 1º andar).
Foi o filho do Pimpão quem deu pela primeira vez pela presença de leões a deambular à noite, por entre os edifícios da Escola. Estava-se no ano de 1950.
Meu Deus!
Nesses tempos ainda a "Escola era risonha e franca!"
Um abraço amigo ao Prof Carlos Serra (em Maputo) e a todos os antigos e actuais Quelimanenses.
PS. Nunca mais me esqueci dos números em chuabo: Modá, bili, tarro, nai, tano, tan'á modá, tan'á nai, cumi, cumi ná modá... etc.
CésarMorais - 70 Anos - Viseu/Portugal
(reismorais@gmail.com)
Profº Carlos Serra
ResponderEliminarEstas imagens recordam a minha feliz escola primária nos idos da década de 60.
Muito obrigado pela partilha.
Carlos Araújo - Portugal