Outros elos pessoais

20 março 2008

Guebuza exonera no exército, mas Dai mantém-se

Segundo o semanário "Zambeze" (p. 5) e o "TribunaFax" de hoje, o presidente da República, Armando Guebuza, exonerou o general Lagos Lidimo, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Moçambique e o tenente-general Mateus Ngonhamo, vice-chefe. Para os seus lugares foram nomeados, respectivamente, o brigadeiro Paulino Macaringue e o major-general Olímpio Cambora.
Curiosamente, o "Notícias", diário oficial, não fez qualquer referência a essa nova mexida presidencial.
Intocável continua o ministro da Defesa, Tobias Dai, cunhado do presidente da República, sempre muito discutido desde as dramáticas explosões de 22 de Março do ano passado no paiol de Malhazine, periferia da cidade de Maputo.

1 comentário:

  1. O PR estaria de parabéns se exonera-se também o cunhado! Aliás ele estaria a pôr em prática o que repetiu muito naquele dia 02 de Fevereiro da tomada de posse, combate ao deixa-andar, nepotismo, corrupção, etc...mas porque é que agora deixa-andar o cunhado?? Ele contradiz-se quando declara o nepotismo como o inimigo, e, logo depois pratica tal acto...sejamos sérios e coerrentes com os nossos discursos!
    Se os políticos de hoje pensam de enganar o povo, esse povo são eles mesmos, pois o actual povo moçambicano tem uma outra visão, diferente daquela dos anos 80...

    Adérito.Magumane

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.