Outros elos pessoais

22 fevereiro 2008

Estado a saque


O semanário "O País" tem hoje como manchete o relatório do Tribunal Administrativo sobre a Conta Geral do Estado 2006. Esse relatório mostra que o Estado está a saque de forma muito grave (pp. 2-3). Os jornalistas Jeremias Langa e Lázaro Mabunda têm as suas colunas semanais dedicadas à análise do fenómeno.

3 comentários:

  1. Que o estado está a saque, já nós sabemos faz tempo, certo caro professor?... se não como explicar um pais com tanta riqueza natural actualmente a ser explorada, sem fundos para nada, para onde raio estão a ir os milhões de dólares que as empresas estrangeiras e nacionais pagam de impostos(?), n me digam q se gasta em saúde e educação pq a grande maioria das reformas esta a ser patrocinada pela cooperação, vemos isso na abertura dos concursos publicos... agora que hajam artigos sobre tal em jornais públicos, é uma surpresa, um avanço considerável em plena monarquia... os meus parabéns aos Senhores jornalistas! Hajam mais assim! O povo agradece.
    Cumprimentos Senhor Professor e mais uma vez, bom trabalho!

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  2. Caro Prof. Serra,

    Acho que, ao escreverem sobre o saque dos/aos fundos publicos, citando o relatorio de contas do Tribunal Administrativo referente ao ano de 2006, os jornalistas Lazro Mabunda e Jeremias Langa estao a prestar um optimo servico publico. Compete, pois, ao jornalista, documentar o nosso quotidiano.
    Devo confessar que os relatorios que o Tribunal Administrativa nos traz anualmente me fazem lembrar uma velha maxima que insiste em ser actual: a quem compete fiscalizar o fiscalizador? O ponto e este: o Tribunal Administrativo faz as mesmas observacoes e tira as mesmas conclusoes anualmente, quando emite o seu parecer sobre a Conta do Estado. O que nao faz e nos dizer o que faz para sair desta rotina de diz e nao diz. Sempre a mesma coisa. Nem o pendulo se comporta desta maneira. Acho que nos, jornalistas, entanto que "vozes dos que nao tem voz", como diria Carlos Cardoso, temos que comecar a fiscalizar o fiscalizador; nos estamos sempre a ser fiscalizados pelos nossos leitores, telespectadores e ouvintes.
    Espero nao estar equivocado; se estiver, peco para ser percebido como alguem que esta a exercer o direito a razao, coisa diferente do direito a ter razao.
    Abracos de Ericino de Salema

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  3. Colocou um ponto central: quem controla o Estado. Creio restarem poucas alternativas. Uma delas é a imprensa. Mas agora a pergunta: qual a capacidade da imprensa para contrariar o que se está a passar? Terei de reflectir mais sobre isso.

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