Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
09 fevereiro 2008
Azagaia e os abstencionistas
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ora ora ora mano Azagaia! Sobre alguns intelectuais é claro que estavam a pensar pois então, "pensar cansa"...
ResponderEliminarO mano Azagaia será o sucessor de Carlos Cardoso? é quer-me parecer que ou brevemente se cala ou baza de Moçambique. Porque a alternativa será um tiro anónimo seguido de um inquérito inconclusivo.
ResponderEliminarJá está a incomodar muitas familias poderosas e parece-me que a tolerância devida à irreverência juvenil se está a esgotar.
Cuidado mano, eles andam aí à espera de um passo em falso!
Esta é mesmo para o rebelde Azagaia, mas também um recado para os acomodados ou almofadados que logo vêem um renamista, um politicamente instrumentalizado ou um industriado - como gostam de dizer alguns dos meus camaradas de ofício, i mean jornalistas.
ResponderEliminarDisse um dia, Nelson Mandela:
"I Have Cherished the ideal of a democratic and free society, in which all persons live together in harmony, and with equal opportunities. It is an ideal which i hope to live and and to achieve, but, if needs be, it is an ideal for which i am prepared to Die...
O Madiba diz qualquer coisa como (Salvo melhor tradução) “EU ACARINHEI O IDEAL DE UMA SOCIEDADE DEMOCRATICA E LIVRE, NA QUAL TODAS AS PESSOAS VIVEM JUNTAS EM HARMONIA, E COM OPORTUNIDADES IGUAIS. É UM IDEAL QUE ESPERO VIVER E ALCANÇAR, MAS, SE FOR NECESSÁRIO, É UM IDEAL PARA O QUAL ESTOU PREPARARADO PARA MORRER”.
ESTES trechos sao o puro Manifesto da vida de Nelson Rolihlahla Mandela, o qual tem sido em todos os estágios da sua vida coerente com o que diz no que faz: na prisão em Robben Island; quando deixou o poder depois de apenas um mandato na cadeira do poder da "so called" Rainbow Nation; quando decidiu dar o seu nome como uma "brand" para muitas causas pelos mais pobres - aliás, o nome Mandela/Madiba e o seu número de prisão 46664 são hoje umas das mais prestigiadas marcas internacionais, capazes de competir com as mais mundializadas marcas americanas quais JEANS e Coca-Cola! - para gerar mola para vários projectos com vista a realmente combater a pobreza, nao falacialmente (demagogo-politicamente como se faz no “País da Marrabenta”).
Pois, os nossos libertadores da pátria (hoje assumidos donos da pátria, aburguesados/abarriguesados), que começaram a “STRUGGLE FOR LIBERATION” depois de Mandela e seus “comrades” mas conseguiram dar a independência ao seu povo primeiro que os “cunhados aqui ao lado”, será que eles INCORPORAM AINDA O “ESPIRITO MANDELA”, lembram-se de que veneravam Mohandas Kasturba “Mahatma” (A Grande Alma) Gandhi, Martin Luther King Jr? Será que eles ainda são depositários do “SONHO MOÇAMBICANO” que parece ter morrido com Mbuzini? Estarão eles a governar pelo povo, para o povo...serão ainda “primeiros no sacríficio e últimos no benefício”?
Já agora, qual é hoje a Divisa do ESTADO MOCAMBICANO? Ainda É UNIDADE, TRABALHO, VIGILÂNCIA? Prof. Pode dizer o que significa isto de o PODER deixar morrer a divisa de um país?
P.S.1 : Ao mano Azagaia (faz-me lembrar o General D - o moçambicano Sérgio Matsinhe crescido nos ghettos da Tuga, quando cantou "O que é Que se Passa Com o Jovem Africano? O que É que se passa com o Mano Africano?, o Azagaia levantou-se e está a cumprir o seu papel (revolucionário?)...nao me esqueci de que te devo uma letra: Rebelde Por Causa...(O Manifesto)/Rebel BeCause (The Manifest)...
P.S.2: Para quem quer compreender a essência da Liderança de Mandela, que sabiamente soube muitas vezes LIDERAR NÃO USANDO O PODER que detinha e detém, isso sim liderando pela inspiração, fica aqui uma bibliografia must, curiosamente de um meu colega numa multinacional do desenvolvimento: Título : LEADING LIKE MADIBA – Lessons from Mandela, Autor: Martin Kalungu-Banda... apesar de ser em inglês e não estar traduzida para o português (um desafio as editoras moçambicanas, sobretudo à Imprensa Universitária) é uma obra fantástica!
Nao se preocupem, este pseudonimo nao é cobardia, pois acho que pela exposição das minhas ideias facilmente me hão-de identificar (por favor, continuem a tratar-me conforme me identifico e nao me interpelem pela minha identidade registada e pública, pois é com este MEU OUTRO SER que deverão dialogar). É apenas para dizer que assumo aqui o meu outro ser (idiossincracias? Serei Fernando Pessoa - heteronomias? Whalt Whitman? – do i contradict myself?/...i contain multitudes..). O ser artístico, rapper (lyricista)...por isso...
Directo de Caia... por estes dias Kaya Kwanga, mas nem por isso estou a viver em “Caia na Gandaia”,
assinado LMC -THE VOCAB!
Alguém escreveu e sempre me recordo quando IMPOTENTE (porque pensar dói!) e quero encontrar o "PORQUÊ!?" do divórcio ideológico dos camaradas para com as suas raízes filosóficas (maneira de pensar, de ser, de estar, de ver, de fazer o país e o mundo), e preguiçosamente cito:
ResponderEliminarA MAIOR DESGRAÇA DESTE MUNDO É QUE OS COMUNISTAS DE ONTEM TORNARAM-SE OS CONSUMISTAS DE HOJE.
E acrescentaria, transformaram (ou adornaram?) o acessório (poder, mola, altos carros, comprar,comprar/adquirir, adquirir, adquirir) em essencial (fazendo gala, na passerelle da opulência nacional). Por isso tornamo-nos numa sociedade em que os jovens urbanos (geração diploma, diz o meu "velho compincha" uficsiano Cremildo Manuel Churane) estão a combater por POSSES, TÍTULOS E POSTOS como certificado de ESTATUTO SOCIAL.
P.S: Será que é preciso uma noite galante, musicada orgulhosamente "made in Mozambique" a dzukuta's e pandza's, regada a whisky velho "rótulo preto" e iguarias de primeira para inaugurar no coração da Sommerschield a nova casa do SG de um certo partidão?
Um grito do Underground (Ipirangaaaa!),
Subscrevo-me
LMC- THE VOCAB
LMC pois é a vida é feita de piparotes lol,uns caem outros nunca caiem e sempre sobem cada vez mais passado o período da luta dos comrades. De facto lol pensar dói mesmo muito se calhar mesmo na Sommerchield, o povo sempre faz pensar e doer, especialmente quando saboreado como conceito em gostosas farras à roda da fogueirinha racional.lol
ResponderEliminar~Mais uma do Bertolt Brecht:
ResponderEliminar" o que tem fome e te rouba
o último pedaço de pão chama-lo
teu inimigo
mas não saltas ao pescoço do teu
ladrão que nunca teve fome."
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