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Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
07 janeiro 2008
O efeito Quénia
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3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Concordo consigo. As estatísticas são uma coisa e a realidade outra. Veja-se o exemplo do nosso país. Em termos macro economicos somos a joía da coroa do FMI e banco mundial mas a prática revela que o crescimento económico e seus benefícios concentra-se nas mãos de uns poucos " sortudos", o povo, esse vai minguando. O resultado é o sugimento de fissuras na sociedade,entre os que têm e os que aspiram ter. Daí é só escolhermos a tribo, o credo, a raça que acharmos que é dominante e começam as chacinas. É preciso muito cuidado, estamos a dançar por cima de uma pista de cristal!
ResponderEliminarO prognóstico é justo e deve obrigar-nos a pensar, aqui e no Zimbabwe há eleições este ano.
ResponderEliminarO suposto perdedor das eleições no Kenya (que afinal não perdeu) nunca fez nenhuma guerrilha, não tem um passado de mato. Mas aqui quando o Dhlakama protesta com os resultados logo dizem que ele continua guerrilheiro e que não sabe o que é democracia, que apenas entende de guerra. O problema estrutural com os regimes políticos no poder em África é que querem tirar todo o partido de tudo o que é ganho imediato no Estado e nos investimentos e por isso tudo fazem para controlar as comissões eleitorais. Os da oposição são sempre pintados com a cor do inferno. As nossas eleições estão perto.
ResponderEliminar(JCMazive)