O semanário "Magazine Independente" de hoje tem como uma das suas manchetes uma carta que circula na Beira como sendo da autoria da Junta Nacional de Salvação da Renamo (JNSR) e que pretende dever Afonso Dhlakama ser substituído na direcção da Renamo pelo Eng.º Deviz Simango, actual presidente do município da Beira. De acordo com o semanário, Simango afirmou, porém, que apenas obedece à Renamo e a Dhlakama (p. 22).Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
16 janeiro 2008
JNSR, Dhlakama e os cavalos de tróia
O semanário "Magazine Independente" de hoje tem como uma das suas manchetes uma carta que circula na Beira como sendo da autoria da Junta Nacional de Salvação da Renamo (JNSR) e que pretende dever Afonso Dhlakama ser substituído na direcção da Renamo pelo Eng.º Deviz Simango, actual presidente do município da Beira. De acordo com o semanário, Simango afirmou, porém, que apenas obedece à Renamo e a Dhlakama (p. 22).10 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Professor estou de acordo com o seu ponto de vista. Essa junta não passa de um grupo sem representação nenhuma.
ResponderEliminarno entanto sou obrigado a não concordar com quando afirma que a Renamo sem Dhlakama desaparece. Não é verdade! alias, o líder da Renamo é hoje o principal obstáculo da Renamo. Favor de ler o texto que eu escrevi no meu blog sobre a Renamo.
Carlos acontece na Frelimo uma coisa perecida de cavalos de troia com a história de uma ala que quer colocar o Hama Tai na lideranca...Aliás vc já chamou a atencao para isso. Força!
ResponderEliminarSim, Belmiro, pode ter razão. Mas eu apenas tentava fotografar a situação tomando em conta duas coisas: (1) o peso votal de Dhlakama nas eleições; (2) o peso carismático de Dhlakama, o seu lado "samoriano", como já aqui escrevi um dia e, igualmente, num livro meu. Por hipótese, valem mais carismas do que partidos em certos "xadrezes" políticos. O que acha de tão ousada afirmação?
ResponderEliminarCreio, Sara, que são dois fenómenos distintos: numa caso trata-se de desgastar a Renamo forçando a substituição, em congresso, de Dhlakama por Simango, substituir um general por um engenheiro moderado, tentar uma linha aparentemente acomodante na Renamo; no outro caso, trata-se de desejar a continuidade da Frelimo pela opção de um militar de linha dura...
ResponderEliminarO problema professor, o líder da Renamo está há 30 anos no poder. é tempo demais.
ResponderEliminarEle tornou-se um ditador. pessoalmente acho que é tempo de novas pessoas com ideias frescas tomarem conta dos destinos daquele partido.
nas próximas eleições a renamo terá menos deputados que os actuais. Dhlakama irá perder as eleições!
Não posso deixar de concordar consigo em termos de durabilidade de mandato. Porém, tento pensar na política sem pensar politicamente (como diria o Pierre Bourdieu) e ter em conta duas coisas: (1) a linha de ataque que lhe está a ser movida, com cavalos de tróia subtis; (2)o carácter decisivo das próximas eleições e o peso que nestas coisas tem um líder carismático.
ResponderEliminarJá se dizia que as eleições anteriores eram decisivas. Pois que coincidiam com o render da guarda na FRELIMO. Dizia-se que, para Dlhakama, ou era daquela vez, ou nunca. A imprensa da época é fértil neste tipo de conjunturas. Professor, pode elaborar mais no porquê estas eleições são decisivas?
ResponderEliminarHeitor Mabindo
A bem da Renamo Dhlakama devia abdicar-se. Mas tb não é um grupinho de malandros ditos da junta que devem tiram um e indicar outro. O que eles estao a fazer é complicar as coisas. Sujam o Simango, e em nome de quem?
ResponderEliminarLogo que tiver tempo, tentarei escrever algo em resposta a ambos. até já...
ResponderEliminarAfinal, optei por criar uma curta série para vos tentar responder, vejam a última postagem.
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