Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
28 janeiro 2008
E lá roubaram as redes mosquiteiras
4 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
"Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas que pelas suas respostas. Voltaire"
ResponderEliminarCitando Sartre
ResponderEliminar“A vida não tem sentido à priori. Antes de vivermos, a vida é coisa nenhuma, mas é a nós que compete dar-lhe um sentido, e o valor não é outra coisa senão o sentido que tivermos escolhido. O homem está condenado a ser livre”.
Ou Lénine
Se tenho meu “lugarzinho”, como médico, como engenheiro, professor ou empregado, que me importa o próximo?
Professor,
ResponderEliminarEu condeno muito os chamados "BEEF's" entre os músicos moçambicanos (que nem são fenómeno novo. Basta recuarmos à música de Fany Mpfumo com o título "King ya Marrabenta para chegarmos a essa conclusão). A alguns músicos da nova geração com quem (de tempos em tempos) me cruso por este Maputo tenho manifestado este meu entendimento de que os BEEF's não nos levam a nada.
Quando leio este seu post (posso até estar enganado) sinto este ar de BEEF, sinto uma espécie de ataque a alguns que têm um procedimento diferente do seu. Os tais que "costumam responder a problemas comezinhos como o apresentado com a a fórmula certeira e definitiva de mais uma pergunta". Pessoas com esta forma de abordar as questões não são difíceis de encontrar na nossa blogosfera.
Acho que ficaria bem a todos os grandes intelectuais que respeitassem as diferenças de opinião e de abordagem das coisas e deixassem as azias de lado.
A blogosfera moçambicana saia a ganhar.
É uma opinião de quem aprende muito em cada debate mesmo daqueles em que o "tom de voz" se eleva um pouquinho.
JSM
Júlio: ando nos últimos tempos a reler o chato do Platão, que é quem, como sabe, mais escreveu sobre Sócrates. É sobre Sócrates que, provavelmente, ando a beefar. Sabe que ele era um intragável perguntador, tão perguntador que um dia foi acusado por 3 notáveis atenienses (representantes dos políticos, dos oradores e por aí fora)de corromper a juventude e os costumes? E com a cicuta morreu o perguntador. Ele, que vivia em Atenas (e veja lá que os Atenienses até já tinham a mania da macro-economia), onde metade dos moradores era escrava e sobre quem nada consta das preocupações socrateanas. É sempre difícil profetizar o passado quando, hoje, nasce um blogue de 3 em 3 segundos. Abraço.
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