O jornalista António Zefanias relata no semanário "Magazine Independente" de hoje uma grave situação: "O Governo de Moçambique decretou a retirada compulsiva das pessoas que vivem nas zonas baixas, como forma de as salvar da morte eminente. É assim que, quando as pessoas são retiradas, desta maneira, a compulsiva, são reassentadas em centros abertos, onde, porém, se vive uma autêntica penúria. Dorme-se ao relento, com crianças e mulheres grávidas sujeitas a todos os riscos. Mas, o mais grave ainda é que, no centro de reassentamento 24 de Julho, em Mopeia, na província central da Zambézia, aberto nas cheias de 2006 e ainda eivado de inúmeros problemas, as autoridades governamentais foram doar farinha de milho misturada com diesel, como se as pessoas fossem automóveis de locomover-te a motor de explosão! Resultado: vómitos..." Fontes ouvidas pelo jornalista disseram que o processo de distribuição de comida anda "conturbado", pois, apesar do alerta do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, a distribuição faz-se sem inspecção prévia dos produtos graças a "certas pessoas" não identificadas.
Comentário: este é um fenómeno que exige uma imediata investigação. Oxalá que alguém do governo esteja a ler este diário.
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