Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 dezembro 2007
Rank KPMG: Mozal no primeiro lugar
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Como sempre! Tudo indica que MOZAL e HCB vão permanecer nessas posições por muito tempo.
ResponderEliminarAcho que os critérios para o ranking são problemáticos. Teoricamente, é possível que empresas que estejam a acumular prejuízos ao longo dos anos sejam as maiores do país.
A KPMG tem que desenvolver mais ponderadores de forma a premiar também as empresas lucrativas e rentáveis. E não se cingir no património, volume de negócios, número de trabalhadores, etc., visto que algumas empresas, sobretudo as 3 primeiras, devido à natureza dos negócios, tem que ter um património e volume de negócios estrondosos e um elevado número de trabalhadores, mas podem não ser rentáveis e não acrescentar valor aos seus proprietários e à economia. Sendo esses biliões de USD ou MT, mais um fumo nos olhos dos moçambicanos.
Este é um dos temas que prometi desenvolver em 2008: www.proeconomia.blogspot.com
Obrigado pelo comnetário! Aguardo que desenvolva o tema!
ResponderEliminarEste é um tema que dá pano para muita manga. Subscrevo plenamente o comentário do Eugénio. As posições cimeiras da Mozal e da HCB, são uma tautologia. É um quadro que permanecerá inalterado por muito tempo, a não ser que flua para o país, investimento superior que a Mozal e HCB. Não tenho presente qual é volume anual das receitas previsionais do Vale do Rio Doce, mas tenho para mim, que a sua inclusão no relatório, vai provocar alguma mexida nos lugares cimeiros. Há muita regidez nas posições cimeiras do que nas nas últimas posições. Nestas, a dinâmica é maior porque se tratam de empresas que se ajustam plenamente ao contexto da economia de Moçambique, que é de micro, pequenas e médias empresas. Por isso, não são as primeiras posições que interessam estudar, mas sim, as últimas. Talvez alguém me possa responder as seguintes questões: (i) O que traduz o relatório das 100 maiores? Qual é o valor acrescentado que o relatório traz para o investidor, o decision maker e os demais stakeholders? São os maiores que nos interessam, ou os melhores? ou ambos? Se trocarmos o critério de classificação, de volume de negócios para o lucro, qual será o efeito sobre as classificações? Certamente os primeiros poderão ser os últimos. Qual é a pertinência deste relatório, numa economia em que predominam micros, pequenas e médias empresas ? Onde as maiores nem assumem o seu papel, que é de dinamizar a economia, através do seu efeito industrializante sobre as PME’s. Estas maiores são os que mais exportam, mas também, os que mais importam. Usam uma tecnologia de capital intensivo, logo empregam muito pouco. No final do dia, não ficaria surpreso se as maiores fossem as piores. O relatório vale pelo que é, mas é possível melhorá-lo; torná-lo mais dinâmico; mais analítico; transformá-lo num instrumento auxiliar para tomada de decisão. Enfim, continua a ser mais um relatório, e não o relatório.
ResponderEliminarJosué J. Muchanga
Excelentes questões!
ResponderEliminarPalmas para o JJM. Sem querer ser homem de promessas. Vou procurar responder/comentar as suas inquietações em 2008. Estou nas correrias típicas do fim do ano.
ResponderEliminarsdçs,