Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
27 dezembro 2007
Quem é o inimigo? (1)
9 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Uauuuuu! Vamos lá ver.
ResponderEliminarJá leu os textos de alguns mandarins em seus blogs? São de antologia.
ResponderEliminarQuando tiver tempo verei.
ResponderEliminarWho is the enemy?
ResponderEliminarThe word ”enemy” belongs to a war situation and should be ’purged’ from the vocabulary in a peaceful democracy.
Unfortunately, in many countries that have a recent history of civil war or of a war of liberation, the view that political adversaries are regarded and physically treated as ”enemies” is extremely harmful to the development of political tolerance and democratic attitudes, and hence ultimately, to democracy.
To me, the use of the word ”enemy” is not a matter of philosophy but one of democratic cleanliness.
Acabo de redigir um comentário mas, optei por Fannon:
ResponderEliminar"No seu monólogo narcisista, a burguesia colonialista, através dos seus universitários, tinha metido profundamente na cabeça do colonizado que as essências continuam a ser eternas, apesar de todos os erros imputáveis aos homens.
O intelectual colonizado aprendera dos seus mestres que o indivíduo deve afirmar-se. A burguesia colonialista tinha metido, a golpes de pilão, na cabeça do colonizado a ideia de uma sociedade de indivíduos em que cada qual se encerra na sua subjectividade, em que a riqueza é a riqueza do pensamento. Ora o colonizado, que tiver hipóteses de se dissimular no meio do povo durante a luta de libertação vai descobrir a falsidade desta teoria.
O intelectual colonizado assiste, numa espécie de auto- de –fé , à destruição de todos os seus ídolos: o egoísmo, a recriminação orgulhosa, a imbecilidade infantil daquele que sempre quer ter a última palavra"
Hi, Bosses! Listen, my goal is to show the political production of the concept, I think it´s useful. Wait then...Best regards!
ResponderEliminarAgry: sempre útil, sempre necessário, cada vez mais necessário regressar a Fanon, a Cabral, a Samora, etc.
ResponderEliminarProfessor,
ResponderEliminarNo seu trabalho, não se esqueça que houve também o "Como Age o Inimigo", de estudo praticamente obrigatório em todas as escolas e grupos dinamizadores de Moçambique.
M.
Obrigado, vamos a ver se consigo colocar correctamente este aliciante tema da produção do inimigo.
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